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Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos

Bom Senso "É conservar uma Atitude Harmonizada em momentos decisão..., conflito..., possuir a capacidade de evitar a prática de acções ou actos impensados no intuito de posteriormente não se sentir embaraço, arrependimento..." Bomsenso

Bom Senso "É conservar uma Atitude Harmonizada em momentos decisão..., conflito..., possuir a capacidade de evitar a prática de acções ou actos impensados no intuito de posteriormente não se sentir embaraço, arrependimento..." Bomsenso

Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos

09
Set11

Análise/"Rentrée" política por vários politólogos

bomsensoamiguinhos

 SAPO

09 de setembro de 2011, 13:09

Análise/"Rentrée" política:

"Vai ser um ano de estabilidade governativa"

 

O novo ano político que arrancou esta semana será crucial para o executivo de Passos Coelho. O SAPO fez uma ronda por vários politólogos para saber quais os desafios que o governo terá de enfrentar, e qual será o papel do maior partido da oposição na era pós-Sócrates.

 

 

A completar três meses de governação, o executivo de Passos tem um novo ano político pela frente. Depois dos novos impostos anunciados há semanas, o governo diz que a prioridade continua a ser o controlo do défice orçamental em paralelo com o crescimento económico.

Com um memorando exigente por cumprir, poderá Passos ir além da troika?

"O governo atual de Portugal é a troika. Não há muita margem de manobra. Atualmente a política joga-se em Paris e Berlim", refere Adelino Maltez ao SAPO. Mas, na opinião de Ana Belchior, docente e investigadora em Ciência Política no ISCTE-IUL, a ideia de que o memorando dita as regras do jogo é "enganadora". "Existe uma margem de flexibilidade na implementação das medidas que está aliás a ser usada pelo governo", explica.


"Ainda há duas incógnitas que só se vão descobrir ao longo do ano político: o que é que o governo vai fazer em termos de políticas públicas, como vai implementar e onde vai poder ir mais além", são o desafios que o politólogo Carlos Jalali antecipa para o novo ano político. "Vai ser um ano de estabilidade governativa", remata o professor da Universidade de Aveiro.

Próximos meses serão decisivos

Na opinião do investigador, ainda persiste o benefício da dúvida em relação ao executivo. "O estado de graça foi extremamente reduzido, não houve sequer lua de mel, mas há a expectativa de que as coisas corram bem. Os cidadãos ainda estão a tentar perceber o que vem aí", refere. "A política a sério chega dentro de um mês, dois meses", partilha Adelino Maltez.


Para Ana Belchior o cenário é bem diferente: "Três aumentos sucessivos de impostos num espaço tão curto de tempo levaria inevitavelmente ao fim de qualquer estado de graça". Mas considera que este fator é mais efeito do que causa.


"O período de satisfação com o desempenho dos governos tenda a ser progressivamente encurtado. Em especial se do ponto de vista do desempenho político se mantiverem os mesmos procedimentos e atitudes, como o não cumprimento das promessas eleitorais, como foi o caso deste governo em relação ao aumento de impostos", explica ao SAPO.


Jalali considera apenas que o governo "está a pagar o preço das expectativas que gerou". Passos Coelho ainda se está a debater com a máquina governativa, centralizada e pesada, que existe em Portugal". E isto é tanto mais verdade quando na sua equipa "há muitos ministros sem experiência governativa", conclui.


Sobre possíveis saídas governativas, Adelino Maltez admite a possibilidade da equipa ministerial poder vir a sofrer baixas nos próximos meses. "Passos pode mudar os treinadores", refere fazendo o paralelismo futebolístico com um possível saída de Vítor Gaspar, ministro das Finanças e/ou Álvaro Pereira, da pasta da Economia.


"É a zona que está mais dependente do fator internacional, e portanto, não é de admirar que surjam mudanças mesmo antes so Natal", explica ao SAPO.


Jalali alerta que ainda é prematuro pensar em saídas mas é "inevitável que a equipa tal como está hoje não chegue ao fim do mandato". Mas, a sair Vítor Gaspar ou a Álvaro Pereira "seria mais por uma estratégica económica desadequada que gerasse pressão nacional, do que propriamente pelo fator internacional", explica o politólogo.


O professor prefere refletir sobre outros dados: "nenhum governo de coligação durou uma legislatura completa, mas este governo vai ser diferente", acredita.

"PS à procura da própria voz no pós-Sócrates"

Numa altura em que o PS só agora se começa agora a organizar (o Congresso Socialista entre 9 e 11 de setembro é o ponto de partida) José Seguro tem de conseguir fazer o partido avançar na era pós-Sócrates. "O PS está embalada no interregno, no excesso socrático e até agora só tem atirado barro à parede", considera Adelino Maltez.


Carlos Jalali antecipa um ano desafiante para os socialistas. "Os socialistas estão a tentar encontrar a sua própria voz no pós-Sócrates. Até que ponto o PS de Seguro se vai relacionar com o governo, até que ponto se demarca e em que pontos de demarca, até que ponto é um parceiro, ainda são tudo incógnitas", afirma.


O secretário-geral do PS apresentou na semana passada propostas para "introduzir justiça na repartição dos sacrifícios", entre as quais o englobamento dos rendimentos de capital na sobretaxa extraordinária de IRS para 2011, e a criação de taxa adicional de IRC de 3,5% para as empresas com lucros superiores a 2 milhões de Euros, num sinal de que não vai estar apenas a fiscalizar o governo de Passos.


"O PS perdeu um milhão de eleitores para o PSD. Vai concorrer no centro sociológico do país", considera Adelino Maltez.


"A política terá interesse em Portugal quando tocar a existência política individual, e para isso é preciso a oposição. Ao longo destes anos tem havido mau governo porque não há oposição, nem boa nem má", acrescenta.

"Adiamento da redução da TSU é sinal de prudência"

Apesar de se multiplicarem os anúncios de mais austeridade, a redução da Taxa Social Única (TSU), uma das medidas mais controversas acordadas com a troika, continua sem ser formalizada.


Há uns meses atrás, o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, afirmou que o governo estaria disponível para falar com os parceiros sociais nacionais e internacionais com vista a definir um modelo para a redução da TSU. Em discussão há diferentes propostas, entre elas, a redução da TSU com base na criação de emprego líquido, ou seja, a diferença entre o emprego criado e o destruído.


Certo é que a percentagem da redução da contribuição das empresas à segurança social por cada trabalhador, tem sido um assunto constantemente adiado pelo governo. Para Carlos Jalali este é apenas um sinal de prudência do governo. "Está a ganhar tempo, a estudar bem a questão, até porque a pressão é dupla: por um lado fazer crescer a economia, mas por outro, controlar o défice orçamental e esta segunda tem muita força", explica.


Este é um tema particularmente sensível na medida em que terá de existir necessariamente uma compensação, ou seja, aumentar os encargos sobre os trabalhadores. No final de maio, Daniel Bessa, diretor geral da COTEC explicava ao SAPO que uma forma de evitar a diminuição da TSU e ainda assim estimular a competitividade, seria pedir a cada português que trabalhasse mais quatro horas por dia recebendo o mesmo. Este esforço, segundo o economista, traduzir-se-ia num aumento de 10% da produtividade nacional.

@Catarina Osório

 

*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico.*

 

 


 

 

SAPONOTÍCIAS

Daniel Bessa

Diretor Geral da COTEC

 

Trabalhar mais quatro horas e receber o mesmo

 

Daniel Bessa, diretor geral da COTEC defende que:
seria de convidade cada português a trabalhar mais quatro horas por dia recebendo o mesmo... traduzia-se num aumento de 10% da produtividade nacional
25
Fev11

Mundo Muçulmano em Protestos e Confrontos pela Mudança

bomsensoamiguinhos

  

 

Revolta no Mundo Muçulmano

Protestos e confrontos pela mudança

 

 

  

 

Diário Digital / Lusa 

sexta-feira,

18-Fev-2011

18:27

 Vaga de contestação

continua a agitar mundo muçulmano 

 

 

A vaga de contestação social e política sem precedentes em países muçulmanos continua a marcar a atualidade internacional.


Milhares de pessoas estão a sair à rua para contestar regimes autoritários e reivindicar reformas políticas e sociais, mas os relatos de repressão, em alguns casos com derramamento de sangue, são cada vez mais frequentes.

 

 

Principais protestos e factos ocorridos nos últimos dias e previstos para esta semana:

 

Argélia:

 

- A Coordenadora Nacional para a Mudança e Democracia (CNCD), a principal frente da oposição argelina, continua determinada em sair à rua este sábado, numa nova grande manifestação, para exigir a mudança do regime argelino.

 

O primeiro-ministro argelino Ahmed Ouyahia assumiu nos últimos dias o compromisso de tomar medidas necessárias para responder às reivindicações dos argelinos, bem como suspender o estado de emergência no país até ao final deste mês.

 

No sábado passado, várias centenas de manifestantes concentraram-se em Argel para reivindicar uma "mudança de sistema", mas a ação de protesto foi impedida pela polícia. Cerca de 400 pessoas foram detidas.

 

Bahrein:

 

- Várias centenas de pessoas assistiram hoje ao funeral de uma das vítimas da repressão do movimento reformista. Durante as cerimónias fúnebres, as pessoas gritaram frases contra a monarquia sunita que governa o país.

 

Pelo menos três pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas nos confrontos, que ficaram marcados pela presença de tanques do exército.


Os protestos iniciaram-se esta semana em prol de reformas políticas, mas parece estarem a tornar-se numa tentativa dos xiitas de derrubarem a liderança sunita.

 

Egipto:

 

- Uma semana depois da renúncia do Presidente Hosni Mubarak, milhares de pessoas regressaram à praça Tahrir, o epicentro da revolta popular, para celebrar a queda do regime e manter a pressão sobre as Forças Armadas, que tomaram as rédeas do poder.

 

Nos últimos dias, o país tem sido afetado por greves, paralisações e concentrações, tanto no sector público como no privado. Os trabalhadores egípcios exigem aumentos salariais e melhoria das condições de trabalho.

 

Líbia:

 

- Pelo menos 14 pessoas foram mortas na quinta-feira em confrontos entre forças de segurança e manifestantes anti-regime em Benghazi, a segunda maior cidade da Líbia, segundo um balanço fornecido por fontes médicas locais.

A organização norte-americana Human Rights Watch afirmou hoje que pelo menos 24 pessoas morreram nos confrontos, das quais oito em Benghazi.

Os protestos na Líbia começaram na terça-feira, existindo relatos de confrontos, detenções e destruição de edifícios estatais.

 

Marrocos:

 

- Um grupo de jovens marroquinos está a convocar através da rede social Facebook uma "manifestação pacífica" para 20 de fevereiro para reclamar "uma ampla reforma política" no país magrebino.

 

"Apelamos a todos os marroquinos para se manifestarem em 20 de fevereiro pela dignidade do povo e por reformas democráticas", indica a "plataforma" presente na rede social, que também sugere uma reforma da Constituição, a demissão do atual Governo e a dissolução do Parlamento.

 

Irão:

 

- Milhares de pessoas concentraram-se hoje na Universidade de Teerão para exigir a morte dos líderes da oposição ao regime, antes da oração semanal e de uma grande manifestação de "ódio e ira" contra os dois opositores.

 

Mir Hossein Mussavi e Mehdi Karubi estão sob vigilância policial há vários dias, depois de terem convocado uma manifestação ilegal contra o regime. Duas pessoas morreram e várias ficaram feridas nesse protesto.

 

Iraque:

 

- Dois jovens morreram durante uma manifestação contra o governo regional do Curdistão iraquiano, realizada na quinta-feira.

Na mesma região, em duas cidades controladas pelas forças do Presidente Massoud Barzani, os escritórios de dissidentes foram pilhados e destruídos.

 

Tunísia:


- O ex-Presidente Zine El Abidine Ben Ali, 74 anos, que fugiu da Tunísia a 14 de janeiro, está internado e "em coma" num hospital em Jeddah, Arábia Saudita, depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral.

 

Ben Ali, que esteve no poder durante 23 anos, não resistiu a um movimento de contestação sem precedentes no país durante quase um mês.

 

Iémen:

 

- Três pessoas morreram e 19 ficaram feridas durante violentos confrontos ocorridos na quinta-feira entre manifestantes e elementos das forças de segurança em Aden, a principal cidade do sul do país.

 

Os manifestantes envolveram-se em confrontos com a polícia, que disparou para dispersar os milhares de pessoas que exigiam a demissão do Presidente Ali Abdallah Saleh.

 

Omã:

 

- Perto de três centenas de pessoas manifestaram-se hoje no centro de Mascate de forma pacífica, para reivindicar aumentos salariais e reformas políticas.

 

Este é o segundo protesto de carácter político e social realizado naquele país no espaço de um mês.

 

Jordânia:

 

- Pelo menos oito pessoas ficaram feridas durante uma manifestação que hoje reuniu várias centenas de jovens em Amã, capital da Jordânia, segundo uma fonte médica e várias testemunhas locais.

 

Os manifestantes, que reivindicavam reformas políticas, foram alvo de um ataque por parte de um grupo de apoiantes do Governo e alguns acabaram por sofrer ferimentos, de acordo com as mesmas fontes.

 

Diário Digital / Lusa 

 

29
Out10

CARLOS MORENO DEFENDE SANÇÕES PARA OS RESPONSÁVEIS

bomsensoamiguinhos

SIC

 

 

 

 

 

◊ ♦ ◊

 

 

 

«Como o Estado Gasta o nosso Dinheiro», de Carlos Moreno


«O juiz Carlos Moreno fez mais de 100 auditorias no Tribunal de Contas. Ao longo de duas décadas alertou sucessivos governos para o despesismo público. Agora apresenta todas as contas, todos os números. E as conclusões que tirou»

http://diariodigital.sapo.pt

 


http://diario.iol.pt

28-10-201011:43h

Redacção / Carlos Enes

Alerta:

«Parcerias público-privadas vão custar 2 mil milhões por ano»

 

 

Carlos Moreno,

juiz jubilado do Tribunal de Contas,

diz que problema tem de ser resolvido rapidamente

 

 

Carlos Moreno

 

 

A partir de 2013, os contratos de parceria público-privada previstos pelo Governo vão custar mais de dois mil milhões de euros por ano. Ou seja, uma despesa anual superior ao corte nos salários e ao aumento de impostos anunciado para 2011.

 

Carlos Moreno, juiz jubilado do Tribunal de Contas, considera urgente desactivar esta autêntica bomba relógio que ameaça as contas públicas.


«Entre 2013/2014 e 2024, só com parcerias público-privadas, penso que isto vai passar os dois mil milhões de euros, e sempre para cima, em média anual durante um período de pelo menos dez anos», disse em entrevista à TVI.


Ora, dois mil milhões de euros é o valor dos cortes salariais na Função Pública e do aumento de impostos proposto pelo Governo. Uma renda anual nesse valor é incomportável, sem contar com os juros envolvidos, cada vez mais altos.


«Parar neste momento com todas as parceiras público-privadas (PPP), aconselha o bom senso», advoga Carlos Moreno.


O Orçamento de Estado para 2011 esconde grande parte destes encargos futuros, mas não é credível: «Há aqui um défice de transparência dos reais encargos com as PPP. Eu, enquanto técnico e professor de Finanças Públicas, acho que é imprescindível que o povo saiba, antes de fazer sacrifícios, quanto é que deve, quanto é que o país deve e durante quantos anos vai ter de pagar quanto por ano».


Carlos Moreno foi nove anos juiz no Tribunal de Contas Europeu, mais 15 anos no Tribunal de Contas português. Por isso não se deixa enganar, o que nos espera é muito pior do anunciado pelo Governo.

 

 

 


DESTAK

13 | 10 | 2010   09.13H

 

Juiz Carlos Moreno

defende sanções aos responsáveis

por má gestão do dinheiro público

 

Após assinar mais de 100 auditorias do Tribunal do Contas marcadas por “sistemáticos” e “tremendos” desvios nas obras públicas, o juiz Carlos Moreno defende, num livro a apresentar hoje, que a Constituição preveja sanções por má gestão do dinheiro público.

 

Destak/Lusa | destak@destak.pt

 

“A nível de revisão constitucional devia tornar-se a boa gestão financeira obrigatória quando se decide gastar dinheiro, sobretudo somas mais avultadas, para que quem não seguisse este princípio pudesse ser sujeito a sanções, porque o dinheiro é hoje um bem escasso e caríssimo”, afirmou o autor da obra “Como o Estado Gasta o Nosso Dinheiro” em entrevista à agência Lusa.

 

O novo livro de Carlos Moreno é hoje apresentado oficialmente em Lisboa, pelo presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), João Duque.

 

Juiz conselheiro do Tribunal de Contas (TC) durante 15 anos, Carlos Moreno defende que a divulgação de “toda a verdade sobre as finanças públicas portuguesas” é uma “obrigação do Estado”, mas considera que a “perspetiva política” se tem sobreposto “à verdade técnica, se calhar porque esta é mais dolorosa”.

 

Contudo, sustenta, “a decisão financeira anual não pode deixar de ter em conta a verdade toda do ponto de vista técnico e a projeção desta verdade no futuro”.

 

Carlos Moreno diz que “se não fizermos estes cálculos bem feitos, as gerações futuras, sobretudo a partir de 2014, arriscam-se a que os orçamentos de Estado fiquem quase limitados a orçamentos de gestão de tesouraria”.

 

Após ter assinado mais de 100 relatórios de auditoria do TC que analisaram, entre outros, os gastos com a Expo 98, as SCUT, os estádios do Euro 2004, a Casa da Música, o Túnel do Rossio ou o terminal de contentores de Alcântara, Carlos Moreno diz ter “sistematicamente” concluído por “tremendos erros, falhas e desvios em relação ao que estava anunciado”.

 

“Tudo aquilo que se chama de boas práticas de gestão do dinheiro público não foram tidos em conta. Mas, como a lei não cobre isto, a responsabilidade dilui-se”, disse.

 

Segundo o juiz jubilado, “atualmente não são apuradas responsabilidades” porque a lei orgânica do TC e a própria Constituição apenas atribuem a este órgão fiscalizador do Estado a capacidade de sancionar ilegalidades e não a má gestão.

 

“Em todos estes casos, as auditorias que fiz são de boa gestão e isso não é sancionável pelo TC, só a ilegalidade”, sustenta.

 

Na sua opinião, “quando há derrapagens injustificadas de custos e prazos em parcerias público privadas [PPP] ou em obras públicas deveria não só apurar-se se há ilegalidades, mas também se há desleixo, erros ou falhas graves, e punir os responsáveis com multa ou com reintegração nos cofres do Estado dos prejuízos causados”.

 

Como maus exemplos, aponta as “acentuadíssimas derrapagens” nas PPP (parcerias público-privadas) rodoviárias, ferroviárias e de saúde.

“A Lusoponte foi anunciada como uma PPP a custo zero e tem uma derrapagem de 400 milhões de euros; o Metro do Sul do Tejo tem encargos acumulados para o Estado de 350 milhões; as SCUT já têm encargos acumulados de 15 mil milhões”, alerta.

 

13
Out10

Prós e Contras com 3 ex-Presidentes da República

bomsensoamiguinhos

RTP

2010-10-11

 



http://ww1.rtp.pt/icmblogs/rtp/pros-contras/

RAMALHO EANES. MÁRIO SOARES. JORGE SAMPAIO.


A voz dos presidentes no momento crítico da vida do país.

O Prós e Contras entra na Universidade de Lisboa na comemoração do seu Centenário.

O Reitor António Nóvoa, o Concelho Geral, Alunos e Professores juntam-se ao maior debate da televisão portuguesa.

A Política.

A Sociedade.

A importância do Ensino Superior e da Investigação 
na formação de lideranças e cidadania.

por: Equipa Prós e Contras.


16
Mai10

Entrevista a Jacques Attali por Laura Davidescu, Euronews

bomsensoamiguinhos

Euronews

Jacques Attali: a crise está apenas a começar

07/05 17:58 CET

 

 

Podemos prevêr as crises económicas? É um exercício perigoso a que Jacques Attali se dedica há muitos anos.

Engenheiro e economista de formação, presidiu ao Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento nos anos 90. Jacques Attali é autor de numerosos ensaios sobre política, economia e finanças.

A Euronews entrevista-o sobre a crise grega e as turbulências na Zona Euro. Para começar, Jacques Attali lamenta o atraso da Cimeira Europeia no tratamento do tema.

Jacques Attali – A cimeira ocorre muito tarde. Se tinha sido feita há 15 dias, três semanas, teríamos colocado 40 mil milhões na mesa e teria sido suficiente. Mas não foi, hesitámos, dissémos que não o faríamos, por isso é a pior das soluções, dizer não e depois dizer sim.

Em segundo lugar, o mecanismo que está em vigor não é credível, os montantes anunciados são muito elevados, mas o plano de rigor imposto aos gregos é absolutamente insustentável e mais: nós nem sequer lhes pedimos poupanças no orçamento da Defesa, o que representa a maior parte dos gastos!

Assim, os mercados vão forçosamente colocar a questão de saber o que se vai passar com outros países, estão preocupados, e vão tentar compreender se os Estados vão ser sérios, em Portugal, em Espanha, em Itália, em Inglaterra, porque o Reino Unido também está mal colocado.

E assim vamos ter mais ataques, não propriamente ataques, verificação da seriedade dos Estados que não o são.

Hoje em dia, os governos europeus não tomam a única decisão que se impõe, ou seja, criar títulos do Tesouro europeus para emprestar em nome da Europa. Tudo o que fazemos hoje é esbanjar.

Laura Davidescu, euronews – Então diz – se é que estou a compreender – face a uma crise com tal amplitude a única solução é consolidar os mecanismos verdadeiramente europeus?

J. A.- Claro … (…) a única solução é a de crescimento para a redução da dívida , é a única solução.

Mas enquanto se espera a retoma do crescimento, enquanto se fazem as economias necessárias, é preciso evitar a catástrofe e para evitar a catástrofe, devemos emprestar de modo credível e o único que pode emprestar de modo credível é a União Europeia.

L.D. – Mas está longe de ser uma decisão dessa envergadura …

J.A. – Nestes dois anos, de qualquer modo, não fizémos nada.

Parecemos o G20, que não serviu para nada, anunciámos tanto que nunca cumprimos, temos tanto medo de tomar a mais pequena decisão que não fizémos nada enquanto a bolha crescia.

A crise era uma pequena crise dos subprimes americanos, que devia ter custado 10 mil milhões de dólares e se tornou numa crise mundial de bancos que pode custar 500 mil milhões de dólares ..continuamos a não fazer nada, salvo transferir para os contribuintes, o que se transformou em crise da dívida pública que atinge os 7,8 biliões de dólares.

Os bancos continuam a especular exatamente como antes, os actos imorais também continuam do mesmo modo, nada, absolutamente nada mudou num sistema que está totalmente nas mãos do mercado financeiro internacional.

L.D. – Foi então que descobrimos, depois de uma crise das finanças privadas a crise das finanças públicas….

J.A. – Não descobrimos . Se me permite, com muitos outros, há três anos que digo que não fazemos mais do que transferir a dívida privada para a dívida pública.

Desde o momento em que se deu a crise do Lehman, escolhemos transferir a dívida privada para a dívida pública, e como aceitámos transferir aceitámos financiar todas as perdas dos mais diversos bancos e, Lehman à parte, não deixar ninguém declarar falência.

Assim, aceitámos que o contribuinte de amanhã, para além das dívidas que tenha , pague esses erros.

L.D. – Um dos motivos, já que há tantos, das queixas dos últimos três meses, está ligada ao Fundo Monetário Internacional.

Os dirigentes alemães opuseram-se a que a Europa pague, e assumem sozinhos o plano de socorro à Grécia.

O senhor qualifica, num artigo recente, a decisão de finalmente apelar ao FMI, como desonrada. Porquê?

J.A. – Retomei a fórmula de Churchill: “Você hesitou entre a guerra e a desonra, e porque escolheu desonrar-se vai ter a guerra. “

Infelizmente, esta fórmula que apliquei é verdadeira. Escolhemos a desonra porque o Fundo Monetário é uma estrutura honorável mas não é uma estrutura europeia. Assim, confiámos a outros, ou seja, aos americanos e outros não europeus a responsabilidade de decidir a política que convém seguir num país europeu.

Assim, optamos por uma estratégia que está a destruir a identidade europeia.

E o encargo principal será europeu, pois são os europeus que vão pagar a crise.

L.D. – Mas e se isso não chegar a acontecer, precisamente por a nossa construção europeia ter defeitos, pecados originais? Por exemplo, o euro nunca foi apoiado por uma política europeia comum ou fiscal ou económica ou de qualquer modo. Então, será que podemos enfrentar?

J.A. – Há 10 anos que digo que o euro vai desaparecer se não formos capazes de estabelecer um orçamento europeu.

Sempre avançámos assim na Europa: fizémos o mercado único porque o mercado comum não era suficiente e de cada vez houve crises que precederam estes factos.

Hoje, vemos como uma evidência que a moeda única não pode existir sem uma política fiscal e orçamental. Não é possível.

Então, será que temos a coragem de o fazer? Vamos ver! Mas, por agora estamos a lidar com os políticos que são do século XX. Estão um século atrasados.

L.D. – Há um, entre os actuais líderes da Europa, que mostre sinais de ter entendido esta realidade?

J.A. – Infelizmente, o único político sério que parece sério e ter compreendido é Jean Claude Trichet, mas não é um homem político.

É o único na Europa, que conheço, talvez com Jean Claude Junker também, que na posição de patrão do eurogrupo viu bem o que estava em jogo. Ambos compreenderam que era precisa uma integração maior, mas eles não estão em posição de impôr.

L.D. – Então para onde acha que vamos, Sr. Jacques Attali?

J.A. – Acho que estamos a ir para pior, e pior é dizer entre dois a três anos, até menos, uma desintegração da Europa. A única questão é se não os políticos que tiveram a coragem de decidir na calma podem fazê-lo durante a tempestade.
L.D. – Na tempestade? Então é apenas o começo desta tempestade …

J.A. – Com certeza, a crise está apenas a começar. Todos os que têm vindo a dizer, há meses e meses, “a crise acabou, saímos da crise” dizem qualquer coisa. A crise está apenas a começar. Porque o público aumenta a dívida, porque a recessão está aqui. É claro que não há crise na China, Índia, Ásia e em outros lugares. Mas a crise na Europa, a crise os E.U., a crise no Japão, a crise em todos os países da OCDE
está à vista. Estes velhos países, antes ricos, estão cansados, optaram por viver no crédito mas é preciso pagá-lo.
L.D. – Que preço tem de pagar a Europa? É que assim vai sair, se sair, mais fragilizada do que nunca.
J.A. – Primeiro ainda não acabou. E esta pode mesmo ser a ocasião, como quando houve a crise da desvalorização de 92-93 , ou a grande crise da Europa nos anos 83- 84, pode ser o momento de se reforçar, de fazer com que a crise se torne a ocasião para fazer melhor e mais. Ainda espero que a Europa compreenda que hoje a única via que lhe resta á Mais Europa e não Menos Europa.

L.D. – Na 24 ª hora …

J.A. – Esperemos que não seja na 25a, para citar um grande escritor romeno.

L.D. – Portugal? Existe um risco lá, imediatamente ou nos meses que vêm? E Espanha?

J.A. – Sim, evidentemente, os mercados vão verificar se os políticos que não fizeram a tempo o seu trabalho sobre a Grécia, vão fazer o seu trabalho sobre Portugal. Assim, vamos ver as notações de crédito (credit default swap ) de Portugal, de Espanha e do Reino Unido aumentarem até ficarem sem crédito, e vamos ver o que fazem os governos.

L.D.- O pior cenário.

J.A. – O pior cenário. É por lá, sem dúvida, que é preciso passar para chegar ao despertar da classe política.

Copyright © 2010 euronews

Ver vídeo em:

 

http://pt.euronews.net/2010/05/07/jacques-attali-a-crise-esta-apenas-a-comecar/


14
Mai10

Medidas Anti-Crise - IVA e IRS

bomsensoamiguinhos
RTP
2010-05-14 21:23:26
Economia

IVA e IRS

no topo das medidas anti-crise

  

Depois do anúncio das medidas anti-crise, o Ministério das Finanças revelou hoje o contributo de cada medida de austeridade para o esforço de redução do défice do Estado.

 

O aumento do IVA é o que vai fazer entrar mais dinheiro nos cofres do Estado nos próximos 18 meses. Segue-se o aumento do IRS, que vai ser de 1% para quem ganha até 1300 euros por mês. São três salários mínimos - e não cinco, como inicialmente chegou a ser noticiado.

 

A partir dos três salários mínimos o aumento do imposto é de 1,5%.

 

 

 

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09
Abr10

Passos Coelho Propõe Conselho Superior da República

bomsensoamiguinhos

RTP

09/04/10

Passos Coelho

 

Propõe Conselho Superior da República

 

 

 

 

"Passos Coelho diz que em nome da Ética na Política o Estado não deve envolver-se nos Negócios...

... deixou uma Proposta para a Criação de um Conselho Superior da República..."

 

 

♦ ◊ ♦ ◊ ♦

 

 

Ver:

 

SEGUNDA-FEIRA, 5 DE ABRIL DE 2010

 

Código de Conduta Ética para Políticos / Guião de Boas Práticas para a Classe Política

 

http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/177624.html

 

 

 


 

RTP

10/12/09

 

PSD obtém "pleno" na Assembleia da República

 

 

 

"PSD pede Tolerância Zero para a Corrupção..."

 


06
Abr10

Deputados abdicam de voos de luxo

bomsensoamiguinhos

SOL

04 ABR 10

 


Deputados Abdicam de Voos de Luxo

Polémica sobre as viagens continua no Parlamento. Agora há deputados a abdicar de viajar em executiva

 

 

Enquanto a ‘novela’ sobre as viagens de Inês de Medeiros não tem fim, um grupo de deputados do PS decidiu abdicar de viagens de avião em classe executiva para poupar dinheiro e abrir a porta à revisão das regras dos abonos e subsídios dos deputados.


«No contexto económico em que nos encontramos, entendo que devemos dar o exemplo», afirmou ao SOL a deputada Odete João, considerando oportuno que se «discuta de forma mais alargada» o actual regime de ajudas de custos.

 

Também Jorge Seguro, que já viajou a Paris em representação da Assembleia da República em económica, considera «normal que se opte por um transporte mais económico e mais consentâneo com as exigências de contenção».

 

Os deputados têm direito a dois tipos de ajudas de custo: da residência à Assembleia da República e para as deslocações ao seu círculo eleitoral. Todas as viagens que fazem, quer seja para ir a casa (caso dos deputados eleitos pelas regiões autónomas) ou em representação da Assembleia, são em classe executiva.

 

«Não pretendo fazer doutrina, é uma opção pessoal. Achei que devia poupar alguns euros ao Parlamento. Não me custa nada», explicou, por sua vez, o deputado João Galamba, que se estreou em classe económica numa recente viagem a Madrid.

 

Continua...

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=168168



05
Abr10

Código de Conduta Ética para Políticos / Guião de Boas Práticas para a Classe Política

bomsensoamiguinhos

JN

00h00m

 

Passos Coelho

Propõe Código de Conduta Ética para

Políticos


foto ARLINDO CAMACHO/GLOBAL IMAGENS
Passos Coelho propõe código de conduta ética para políticos

 

 

ALEXANDRA MARQUES

Propostas de demarcação do PS e da anterior Direcção aprovadas no próximo fim-de-semana

 

O congresso do PSD em Carcavelos deverá ser - é essa a expectativa - "uma convenção à americana", de consagração ao líder eleito.

 

Para marcar a diferença, Passos Coelho tenciona desafiar PS a viabilizar no Parlamento um guião de boas práticas para a classe política.

 

 

Continua ... http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1535996

 

 

◊ ♦ ◊

 

"Guião de Boas Práticas para a Classe Política"

 

 

 

Parece Complicado

...

 

mas

 

Agrada !

 

 

"Propõe Código de Conduta Ética para Políticos"

 

 


Afinal


por enquanto a fase é


"Propõe"

 

 

Há que ter Esperança nos nossos Políticos!


 

bomsensoamiguinhos@sapo.pt

 

 


 

 

Ver

 

QUARTA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2009


Ética e Mentira - QUAL A RELAÇÃO ENTRE AS DUAS?

 

 

A mentira é geralmente aceite de forma inconsciente. No entanto, é de forma consciente que mais tarde se detectam... talvez por isso se diz que:

 

http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/46540.html

 

http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/tag/ética

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