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Bom Senso "É conservar uma Atitude Harmonizada em momentos decisão..., conflito..., possuir a capacidade de evitar a prática de acções ou actos impensados no intuito de posteriormente não se sentir embaraço, arrependimento..." Bomsenso

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10
Set10

A ''silly season'' - Paulo Pinto

bomsensoamiguinhos

 

Em 01-09-2010 8:17

Blogger

Paulo Pinto      
http://www.dif.pt/web/pt_pt/blog-pp

A ''silly Season''

 

 

O Verão é aquela época pateta do ano, reconhecida internacionalmente como the ''silly season''. Porquê? Porque é a época em que as pessoas fazem coisas que mais tarde se arrependem, a época em que os amores vão e vêm ao sabor das ondas, em que os apaixonados andam de mão dada, e por vezes a Bolsa sobe.


A parte que diz respeito à bolsa subir ou descer é que é a nossa actividade o restante foi só o enquadramento de alguém que está tão inundado em informação, com tão pouco relevo que precisa de focar a sua atenção na observação atenta da sociedade.


Por exemplo toda a gente já sabe que o desemprego continua a aumentar, e no entanto a discussão incide sobre a retoma económica.

 

Como é que pode haver retoma económica se não há criação de emprego?

 

As pessoas hoje em dia com toda a informação disponivel deixaram de ser investidores para passar a ser consumidores de produtos financeiros. Para se ser investidor é necessário fazer alguma investigação e obter algum conhecimento sobre aquilo que se pretende investir. Como mero consumidor de informação torna-se também um consumidor dos produtos bancários contribuindo assim para os bonus do sector, que tanto ultraje têm criado. Deve-se reconhecer por ser verdade ao falar de bónus, que ninguém gosta de comprar produtos financeiros a um banqueiro pobre, mas existe uma tremenda vantagem nestes argumentos: a total ignorância.


É como esta obsessão que o ocidente agora tem em incentivar democracias, criar democracias e até forçar democracias como se fosse remédio para todas as doenças. Claro que ninguém se lembra que nos Estados Unidos, o paradigma da democracia, no inicio, só os proprietários de terras podiam votar, as mulheres só tiveram esse direito em 1921 e os negros em 1960. Faz sentido esperar democracias imediatas no Iraque, no Afganistão, no Sudão, e bater palmas ao acto eleitoral no Ruanda? Claro que na realidade esta nem é a informação que mais precisamos para esta crónica.


Importante é saber que o mundo ocidental deve ter mais divida neste momento do que alguma vez poderá pagar. Importante é saber que a India vai continuar a condicionar os preços na oferta do sector de serviços, e que a China vai certamente continuar a tirar empregos à industria Europeia e Americana.


Como vamos continuar a crescer económicamente gastando mais do que aquilo que ganhamos?


Apesar das dificuldades em reconhecer os factos a verdade é que parece que estamos perante uma depressão. Se já estamos nela se estamos a entrar ou se está para chegar isso é outro debate. Parece uma depressão pela simples razão que é preciso uma restruturação do sistema financeiro internacional para sair desta situação. O modelo em que os Asiáticos produzem enquanto o Ocidente consome, os Asiáticos fazem dinheiro enquanto o Ocidente gasta, os Asiáticos poupam enquanto o Ocidente pede emprestado, parece não poder continuar por muito mais tempo.


Enfim é só mais uma semana de Verão, a ''silly season'', com ''silly'' observações. Quando acabar esta época patética mas necessária, tudo se irá resolver certamente.

17
Fev09

Jorge Sampaio Analisa a Crise

bomsensoamiguinhos

SIC

 

Jorge Sampaio analisa a crise

 

 

 

Jorge Sampaio fala da crise na UE

 

 

 

Ex-PR diz que há risco de “destruirmos o que construímos nos últimos 50 anosA estabilidade do sistema financeiro internacional passa pela realização de uma nova Conferência de Bretton Woods, para que dessa iniciativa saia um "novo quadro institucional", defendeu hoje em Lisboa o ex-Presidente da República Jorge Sampaio

 

O "novo quadro institucional" que deverá sair da conferência "deverá reflectir de forma apropriada os interesses dos países industrializados e também das economias emergentes e das populações mais nobres e que garanta o efectivo apoio ao desenvolvimento", salientou Sampaio, que exerce actualmente funções de Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações.

As conferências de Bretton Woods estabeleceram em Julho de 1944 as regras para as relações comerciais e financeiras entre os países mais industrializados do mundo, tendo em 1946 sido estabelecidos o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional.

Jorge Sampaio, que intervinha na conferência de encerramento das celebrações do 25 aniversário do Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa (CEPCEP), da Universidade Católica Portuguesa, citou o discurso que o vice-Presidente norte-americano Joseph Biden proferiu sábado em Munique, Alemanha, para sustentar que, "sem desenvolvimento para todos, não há paz nem segurança sustentáveis no mundo".

"Por isso, mais do que nunca, importa prosseguir na via do multilateralismo porque enfrentamos problemas de dimensão global que só podem ser resolvidos através de mais e melhor cooperação internacional", disse.

A opção pelo multilateralismo visa aproveitar as "lições da história".

"Tal como em outros episódios passados de recessão, as opiniões associadas ao nacionalismo e ao populismo parecem ganhar novo fulgor e força", alertou.

Jorge Sampaio, que intitulou a sua conferência de "Sinais dos Tempos", sustentou que na actual crise, ao apostar-se no "reforço da cooperação" e na "concertação multilateral", importa começar pela construção europeia, "sob pena de destruirmos o que construímos nos últimos 50 anos".

"De facto, neste tempo de crise aguda, é necessário, mais do que nunca, que os governos não secundarizem as políticas de boa governação da diversidade cultural sob pena de estarmos a criar condições para uma explosão social de consequências políticas imprevisíveis", frisou.

A conferência de Jorge Sampaio encerrou as comemorações do CEPCEP, iniciadas em Fevereiro de 2008 com o cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, e prosseguiram em Dezembro passado com o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.

Com Lusa

 

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