Milhares de europeus ficaram bloqueados em comboios, estações, estradas e aeroportos este domingo devido à queda de neve e à onda de frio que assola o continente e já provocou a morte de vários sem-abrigo.
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Jornal de Negócios
A expressão é de Mário Soares, o primeiro-ministro que, na década de 80, teve de negociar um empréstimo com o FMI numa altura em que Portugal exibia um défice orçamental comparável ao de hoje, superior a 8% do PIB.
Num longo artigo publicado hoje na revista “Visão”, em que antecipa a chegada de 2010, o antigo chefe de Governo e Presidente da República escreve que "é óbvio que Portugal está em crise", traduzida num "défice assustador" e num "endividamento muito grande".
Soares aponta ainda o dedo à repartição da riqueza em Portugal, que “continua a ser muito injusta”, e às “desigualdades sociais intoleráveis”, mas sublinha que “já passámos por crises piores” e que “não somos a Grécia”.
"Encaremos, com inteligência, coragem e sem complexos as crises", designadamente na área da Justiça, que considera ser "a mais grave de todas".
“Tenhamos confiança e bom senso”, recomenda Mário Soares, reconhecendo, porém, que ambas são características que “não abundam entre alguns políticos e empresários portugueses”.
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Ver:
http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/24539.html
TERÇA-FEIRA, 30 DE DEZEMBRO DE 2008
SAPO NOTÍCIAS
20 de Dezembro de 2009, 15:46
Milhares de europeus ficaram bloqueados em comboios, estações, estradas e aeroportos este domingo devido à queda de neve e à onda de frio que assola o continente e já provocou a morte de vários sem-abrigo.
DN - 19 Dez 2009
A opinião pública tem motivos para desconfiar da informação sobre alterações climáticas: o assunto é complexo, e a contaminação política aumentou a confusão. O Inverno frio parece desmentir a ideia de aquecimento global.
A urgência política da Cimeira de Copenhaga tem a ver com acu- mulação de provas científicas sobre alterações climáticas que resultam da acção do homem. Existe aumento do teor de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera e das temperaturas globais, mas a politização da informação criou grande confusão na opinião pública.
As manifestações de ambientalistas radicais a baterem-se à porta da cimeira ou o Inverno frio não ajudaram a esclarecer as pessoas. No fundo, Copenhaga serve para discutir a aceleração da criação de uma nova economia, que dependerá menos da queima de combustíveis fósseis. A questão está em saber se a transição virá a tempo de evitar uma subida descontrolada das temperaturas do planeta.
Os cépticos das mudanças climáticas afirmam que há explicações benévolas para os dados científicos. Nas vésperas da cimeira de Copenhaga, foram divulgados mails roubados a cientistas por elementos desconhecidos. E a leitura sugeriu uma conspiração fraudulenta para provar o aquecimento global.
Os autores dos mails explicaram que estes estavam descontextualizados, mas isso não foi suficiente para evitar o escândalo mediático, o chamado climategate. A direita republicana americana aproveitou para tentar desacreditar a política da Casa Branca de propor cortes modestos na produção de gases com efeito de estufa.
Em tudo isto, onde estão os mitos e os factos?
Vejamos alguns dos conceitos que têm sido mais referidos:
Este efeito está na origem do aquecimento do planeta. Parte da energia solar é reflectida e regressa ao espaço, outra fatia é absorvida pelas nuvens; 55% atravessam a atmosfera e 4% são ainda reflectidas pela superfície. Esta última parcela deveria regressar ao espaço, mas as suas radiações infravermelhas são absorvidas pelos gases com efeito de estufa, sendo os mais importantes o dióxido de carbono e metano, ambos com abundante produção humana após a revolução industrial do século XVIII.
A desflorestação e queima de combustíveis fósseis também contribuíram para aumentar o fenómeno. Um dos grupos mais perigosos de gases com efeito de estufa, os clorofluorocarbonos, viram o consumo mundial ser reduzido por um acordo que serviu para reparar a camada de ozono.
Em 1700, a concentração atmosférica de dióxido de carbono era de 280 partes por milhão; hoje, é superior a 380. O metano também está a crescer depressa, o que será agravado com o degelo do permafrost setentrional. Os cientistas não têm dúvidas: mais dióxido de carbono e metano é igual a maior absorção da energia solar, logo, a maior temperatura.
O estudo do clima é feito por medições sistemáticas introduzidas em modelos de computador. São também usados métodos indirectos, nomeadamente sobre a composição atmosférica em núcleos de gelo que podem recuar 800 mil anos, além de alterações em certos locais. Todo o conjunto confirma a noção de alterações rápidas da temperatura. Os modelos sugerem um aumento entre 1 e 3 graus Celsius na temperatura média global.
Números compilados pela NASA, disponíveis em
http://data.giss.nasa.gov/gistemp/,
mostram um aquecimento gradual até à década de 50, onde se encontram os valores com menor desvio da média, seguindo-se um aquecimento mais rápido, com anomalias de 6 e 7 décimas de grau centígrado na actual década. Em 120 anos, as temperaturas médias parecem ter crescido quase um grau centígrado.
Os dados não indicam que 1998 tenha sido o ano mais quente, seguido de arrefecimento. Pelo contrário. A actual década foi a mais quente e 2005 o pior ano. Existe outra série de temperaturas, a da universidade britânica agora contestada no caso dos mails, mas o aumento de temperaturas é nesta série ligeiramente inferior ao da NASA.
Os cépticos têm sustentado, sem dados sólidos, que a Terra aquece porque o Sol estará numa fase mais quente; outros falam em arrefecimento e dizem que os gelos da Antárctida estão a ficar mais espessos. Há quem afirme que houve aumento nas manchas solares (o que indicaria maior calor) ao longo dos últimos séculos, mas o estudo do Sol é recente e os dados antigos sobre manchas não são fiáveis. Os cientistas dizem que nos últimos 50 anos a actividade do Sol foi estável e, portanto, não está ali a explicação para o aumento recente das temperaturas.
Em relação ao gelo, há provas de que o Árctico derrete a ritmo elevado e de que a Antárctida arrefeceu meio grau centígrado entre 1957 e 2006. Há estudos mais antigos que indicam um aquecimento da península Antárctida e arrefecimento no interior do continente.
É importante perceber que as mudanças climáticas podem causar arrefecimento de certas regiões, invernos frios, e a Europa é um dos candidatos a tal fenómeno, caso seja interrompida a circulação da corrente no Atlântico Norte, responsável pelo clima ameno dos países europeus. Além do aumento do nível dos oceanos, as mudanças climáticas vão produzir mais fenómenos extremos, como tempestades e secas. O planeta estará entre mais frio e mais quente, terá oscilações de temperatura brutais, haverá quebras na produção agrícola, falta de água potável. É esta a urgência de Copenhaga.
Quando as Redes Sociais
Quem estivesse no Facebook ou no Twitter na madrugada de quinta-feira ficaria rapidamente mais bem informado sobre o sismo do que quem estivesse dependente da televisão.
'Eu Sobrevivi ao Sismo de 2009!' (mais de 6 mil fãs ontem à noite) e 'Pessoas que não Sentiram o Sismo de 2009' (mais de mil fãs, idem) são dois dos grupos de fãs que se formaram no Facebook, muito pouco tempo depois do sismo sentido em Portugal na madrugada de quinta-feira, registado e comentado em tempo real na Internet.
As redes sociais bateram as televisões e os títulos online em termos de rapidez de reacção e de quantidade de informação sobre o tremor de terra. E nem é bom falar nos sites institucionais portugueses, nos quais nem sequer se conseguia entrar para saber pormenores sobre o sucedido.
Alguns minutos depois do abalo, já havia no Facebook e no Twitter quem tivesse escrito notícias minimamente detalhadas sobre a ocorrência, e colocado links de instituições estrangeiras ligadas à sismologia e aos fenómenos geológicos, onde se podiam ler textos e ver gráficos.
A olisipógrafa Marina Tavares Dias, autora da série de livros Lisboa Desaparecida, postou no Facebook, num abrir e fechar de olhos, a capa da revista O Século Ilustrado sobre o tremor de terra de 28 de Fevereiro de 1969, recebida com muitos comentários de congratulações pela velocidade de resposta - e pelo arquivo inesgotável.
Entretanto, as televisões generalistas não tugiam nem mugiam, enquanto que os canais de notícias em contínuo avançavam algumas tímidas informações. A RTP N, por exemplo, mantinha no ar um debate sobre futebol.
A impressão deixada era que, depois da meia-noite, as estações não têm planos nem agilidade para lidar com emergências destas. ("É por estas e por outras que eu deixei de ver televisão", desabafava um. "Que belos canais de 'notícias' que temos", troçava outro).
No Facebook e no Twitter, as pessoas trocavam informações e experiências pessoais do abalo, recordavam o sismo de 1969, sossegavam-se umas às outras, gracejavam ("Foi o governo que caiu e fez este barulho todo", escrevia alguém) e postavam fotografias e links úteis, sobretudo quando as rádios e os títulos online começaram a dar notícias mais desenvolvidas sobre a valente sacudidela que Portugal sentiu.
Ontem, no Twitter, comentava um utilizador, sardonicamente: "'Foi o sismo mais intenso dos últimos 40 anos', dizem na SIC, RTP1, TVI. Mas eles só o sentiram muitas horas depois".
⇔
Ver:
P A R A B É N S !!!
Manoel de Oliveira
Pelos
101 Anos
Foto retirada da NET
Manoel Cândido Pinto de Oliveira
Porto, 11 de Dezembro de 1908
Realizador mais velho do mundo em actividade, e
autor de trinta e duas longas-metragens
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Aconteceu em 2008
Vídeo
http://jn.sapo.pt/multimedia/video.aspx?content_id=1056601
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Post de bomsensoamiguinhos:
http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/7157.html
3 de Dezembro de 2009
Dia Internacional
da
Pessoa com Deficiência
(APD) Associação Portuguesa de Deficientes
Sapo Notícias
A escolha do local para as comemorações não é inocente: a Torre de Belém fica a escassos metros do Mosteiro dos Jerónimos, onde, a 13 de Dezembro de 2007, os 27 líderes da União Europeia se reuniram para assinar o Tratado de Lisboa. Mas ao contrário do que aconteceu na altura, desta vez, o número de convidados será bem menor.
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