Portugal - novas medidas de austeridade
Comissão Europeia e BCE
apoiam novas medidas de austeridade em Portugal
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O ex-ministro das Finanças disse que Portugal tem solução
António Pedro Ferreira
Ana Sofia Santos (www.expresso.pt)
8:00 Terça feira, 4 de Janeiro de 2011
http://aeiou.expresso.pt/10-milhoes-nao-se-deixarao-ir-ao-fundo=f623870
RTP
2010-10-11
SIC
Resposta a Dylan, no Post "Mundial 2010 - Vitória da Selecção Espanhola"
http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/213100.html
Dylan,
Agradeço o seu novo comentário.
Concordo com o mesmo, especialmente quando diz:
"Transpondo isto para a nossa realidade social, deveríamos deixar de lado as quezílias político-partidárias e desportivas, e por uma única vez, trabalharmos em união pelo objectivo de tirarmos o país do estado deplorável em que se encontra"
de facto a situação em que o país se encontra não é a melhor...
Em 30 DE DEZEMBRO de 2008
bomsensoamiguinhos antevendo o agravamento da situação em que o país se encontrava... publicou um "pensamento de momento" em Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos.
onde dizia
"...Portugal, terá certamente que se ajustar... Definir um Rumo Muito Claro a Bem das Gerações Futuras…"
Em 3 JAN 2009 publicou outro
onde dizia
Este é o momento em que Portugal e a Europa precisam de Grandes Estadistas!
Dylan, os seus comentários e observações... são muito bem vindos neste espaço
Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos
Bomsensoamiguinhos
Jornal de Negócios
O primeiro-ministro exultou a revisão em alta do crescimento económico de 0,4% para 0,9% em 2010 por parte do Banco de Portugal, mas desvalorizou o alerta do supervisor em relação ao efeito recessivo que as medidas do PEC podem ter em 2011.
A comunicação social foi a principal visada pelas críticas de José Sócrates por só falar do que se vai passar em 2011 e nada dizer das boas notícias para 2010. O primeiro-ministro deixa mais uma vez como conselho olhar para os números.
“A economia portuguesa foi a que melhor resistiu à crise. Basta olhar para os números”, sublinhou.
Sócrates apelidou ainda de ideia “infantil e politiqueira” os que dizem que só Portugal enfrenta uma crise profunda.
Texto de Política e Situação Económica | Verão 2010
PROJEÇÕES PARA A ECONOMIA PORTUGUESA: 2010-2011
Hoje
Boletim de Verão do Banco de Portugal diz que há mais de 50% de hipótese de o País registar um crescimento negativo
Há uma hipótese superior a 50% de Portugal voltar a entrar em recessão já em 2011. É esta uma das principais conclusões do Boletim Económico de Verão do Banco de Portugal (BdP), ontem divulgado, e que revê em baixa a evolução económica do País para 2011, admitindo mesmo um cenário de crescimento negativo. Segundo o documento, as expectativas de crescimento do PIB para o próximo ano fixam-se nos 0,2%, contra os 0,8% avançados pela instituição, agora presidida por Carlos Costa, no Boletim anterior.
"Uma variação negativa do PIB em 2010 tem uma probabilidade inferior a 15%, mas sobe para um valor acima de 50% em 2011", pode ler-se no Boletim do BdP, que assinala que há 63% de "probabilidade de o crescimento do PIB ficar abaixo das actuais projecções. Apesar do cenário negro traçado para o próximo ano, o BdP reviu em alta as previsões de crescimento para este ano, de 0,7 para 0,9%.
Segundo o Boletim de Verão, o aumento de um ponto percentual nas taxas de IVA deverá aumentar a inflação em 0,4% em 2010 e 2011. "Sob a hipótese de que este aumento [do IVA] será integralmente reflectido nos preços finais pagos pelos consumidores, estima-se um impacto na inflação de 0,4 pontos percentuais", esclarece o banco central no primeiro estudo emitido sob a liderança de Carlos Costa. As contas da instituição central apontam para que, em 2011, a maioria das variáveis do PIB analisadas esteja em terrenos negativos: o consumo deve cair (-0,9%), assim como investimento (-1,6%). Já as exportações deverão crescer, mas ainda assim irão perder força face às estimativas adiantadas para 2010, avançando apenas 3,7% em 2011, reflectindo um arrefecimento generalizado da procura externa relevante dirigida ao País.
No documento, o Banco de Portugal adianta ainda que o rendimento disponível real das famílias deverá cair 1,3% já este ano e abrandar para 0,8% em 2011. Isto após se ter verificado um aumento de 1,9% no ano passado. De acordo com a instituição, esta queda do rendimento disponível real deverá ser provocada por um "ajustamento dos salários reais às condições adversas no mercado de trabalho".
OJE
ECONOMIA
12/07/10, 15:04
OJE/Lusa
Primeiro boletim económico de Carlos Costa
sai na terça-feira
O Banco de Portugal divulga esta terça-feira o Boletim Económico de Verão, o primeiro com Carlos Costa ao leme da instituição, semana e meia depois de o Governo ter revisto em baixa o desempenho da economia em 2011.
No último boletim económico o ex-governador e agora vice-presidente do Banco Central Europeu reviu em baixa as perspectivas da instituição para o desempenho da economia portuguesa em 2010, apresentando um cenário mais negativo que o estimado pelo Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento, cujos números no ROPO, relativos a 2010, se mantiveram.
As estimativas do banco em Março apontavam para um crescimento de 0,4% este ano e de 0,8% no próximo.
Esta revisão vinha em linha com as declarações de Vítor Constâncio, por ocasião da divulgação do Boletim Económico de Inverno, em que admitiu uma revisão em baixa do crescimento em 2010 para perto de metade dessa previsão.
No Relatório de Orientação da Política Orçamental (ROPO) o Governo manteve a sua previsão de crescimento de 0,7% em 2010, mas reviu em baixa a previsão para 2011, de 0,9 para 0,5%.
O Boletim Económico de Verão que será apresentado esta terça-feira fica ainda marcado por ser o primeiro sob a liderança de Carlos Costa, que tomou posse como governador do banco central no dia 7 de Junho.
O documento, além de revelar as projecções detalhadas para este ano e para o próximo, contém também textos de política e situação económica. Vítor Constâncio recordou antes de sair de governador, mas já com a confirmação do seu novo posto, que quando voltou ao banco, em 2000, teceu duras críticas à política orçamental do Governo da altura, que considerou demasiado expansionista, no último boletim do ano.
As projecções entre as diferentes organizações têm ficado marcadas por um maior contraste no que diz respeito aos números apontados a 2010, sendo mais semelhantes nos respeitantes ao próximo ano.
Para 2010 o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um crescimento de 0,3%, já a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) projecta um crescimento de 1%, e a Comissão Europeia de 0,5%.
Para 2011 a variação nas projecções é menor: FMI prevê um crescimento de 0,7%, igual à da Comissão Europeia, e a OCDE de 0,8%.
Lusa - Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico 14:04 Segunda feira, 12 de Jul de 2010 |
Lisboa, 11 jul (Lusa) -- O Banco de Portugal divulga na terça feira o Boletim Económico de Verão, o primeiro com Carlos Costa ao leme da instituição, semana e meia depois do Governo ter revisto em baixa o desempenho da economia em 2011.
No último boletim económico, o ex governador e agora vice presidente do Banco Central Europeu, reviu em baixa as perspetivas da instituição para o desempenho da economia portuguesa em 2010, apresentando um cenário mais negativo que o estimado pelo Governo no Programa de Estabilidade e Crescimento, cujos números no ROPO, relativos a 2010, se mantiveram.
As estimativas do banco em março apontavam para um crescimento de 0,4 por cento este ano e de 0,8 por cento no próximo.
Exame Expresso
Lusa
9:35 Segunda feira,
7 de Junho de 2010
Carlos Costa sucede a Vítor Constâncio
na liderança do banco de Portugal
Alberto Frias
Carlos Costa é hoje indigitado como novo governador do Banco de Portugal pelo ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, sucedendo a Vítor Constâncio na liderança do supervisor. A cerimónia de tomada de posse já decorre no salão nobre do Ministério das Finanças.
O economista Carlos Costa, que saiu da vice-presidência do Banco Europeu de Investimento onde estava desde outubro de 2006, foi nomeado pelo Governo a 23 de abril para suceder a Vítor Constâncio, que deixou a liderança do Banco de Portugal, depois de 10 anos em funções, para assumir por sua vez a vice-presidência do Banco Central Europeu.
Carlos Costa, 60 anos, licenciou-se em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto em 1973, tem uma vasta experiência no setor bancário e na integração de Portugal na Comunidade Europeia.
Foi também membro do conselho de administração e diretor executivo da Caixa Geral de Depósitos entre 2004 e 2006 e ocupou idêntico cargo no Banco Nacional Ultramarino (BNU) e no Banco Caixa Geral (Espanha).
05-04-2010 12:44
Agências de "rating" o escandalo financeiro da década
Paulo Pinto
O “rating” de Portugal baixou. Quem teve poder para isso foi a Fitch que o passou de AA+ para AA-. Através do seu responsável para os Mercados Emergentes, a Fitch afirmara recentemente que a comparação entre Portugal e a Grécia era demasiado simplista e o “rating” de Portugal significativamente superior.
As grandes agências de “rating” são americanas mas a Fitch é controlada pelos franceses da Fimalac.
As agências de “rating” já ameaçaram os Estados Unidos, como o fizeram com Portugal e outros países da Europa, mas com os EUA vão ficar só pelos ameaços. O que as agências de “rating” pedem aos Estados Unidos é o mesmo que pedem a Portugal, ou seja, que gastem menos.
Imagino que os países que compram a incessantemente crescente divida americana, e assim se tornam seus credores, também devem querer que os Estados Unidos gastem menos. A pergunta que fica é: porque é que então os Estados Unidos não gastam menos e ao contrário cada vez gastam mais?
Como cidadão responsável, gostaria de não ter que ver uma baixa no “rating” dos Estados Unidos porque isso traria certamente o caos aos mercados financeiros. Os EUA são o maior devedor do mundo. Devem, inclusive, mais que todos os outros países juntos. Os impactos colaterais são incalculáveis, talvez o fim do mundo como o conhecemos, mas estar dependentes das agências de rating... A notoriedade e relevância das agências de “rating” é totalmente imerecida, pelo que não é uma questão de regulamentação que pode resolver o problema, dado que é todo o modelo de negócio que é malicioso muitos dirão corrupto.
Os escândalos começaram no início do milénio com a Enron, a empresa que a revista “Fortune” apelidou de “a companhia americana mais inovadora”, durante seis anos consecutivos. Em 2000, cotava a 84 dólares, e um ano depois estava a 26 cêntimos. Foi à época a maior falência da história da América com activos de 65 mil milhões. As agências de “rating” foram acusadas de serem muito lentas a actuar, porque só o fizeram no último mês de vida da empresa, tendo argumentado com o factor “prudência”.
E foram-no em 2002 quando se deu o caso Worldcom, a segunda maior empresa de telecomunicações dos Estados Unidos. Em Abril, as agências de “rating” começaram a falar; em Maio, começaram a baixar o “rating”; em Julho, estava falida. Estava batido o recorde da maior falência da história com 104 mil milhões de activos.
Ainda em 2002, as agências de “rating” fizeram uma alteração aos seus conceitos-base, que se tornou muito importante na análise aos bancos.
Passou a ser considerado como valor para os bancos a noção de que os governos e os bancos centrais (com a designação de intervenção externa) não poderiam deixar cair os bancos mais importantes. Nesta peugada, os bancos dos diferentes países viram o seu “rating” melhorado. Nem tudo o que fizeram foi errado, porque, neste ponto, como se sabe estiveram absolutamente certas, houve efectivamente intervenção dos Governos. Onde estiveram erradas foi ao não terem previsto que alguns bancos poderiam vir a ser maiores que os bancos centrais dos respectivos países. Tal resultou na falência, por exemplo, do Banco Kaupthing Islandês, que era bem maior que o Banco Central da Islândia. Não serviu de nada o Kaupthing ter o maior “rating” possível AAA, a falência foi o caminho.
2003 foi o ano em que as agências de “rating” descobriram a verdadeira mina que era o “subprime”, ao colocar o seu selo de “aprovado”, enquanto transformavam produtos financeiros medíocres em produtos AAA. O prémio Nobel Joseph Stiglitz, professor na Universidade da Columbia, chegou a afirmar que via as agências de “rating” como o factor principal da crise produzindo a alquimia necessária para transformar produtos de investimento modestos em produtos de “qualidade”. Segundo ele, os bancos não poderiam ter feito o que fizeram sem a cumplicidade das agências de “rating”.''
Poderíamos falar da Fannie Mae, da Freddy Mack, empresas que segundo a Reserva Federal estavam bem capitalizadas em Julho de 2008 e ‘’nacionalizadas’’ a 8 de Setembro, mês e meio depois. A seguradora AIG foi o episódio seguinte.
Não deixa de ser surpreendente que depois de mais de dois anos a tentar encontrar remédios para a crise em que vivemos nada ainda tenha acontecido a estas empresas de “rating”. Não deixa de ser surpreendente que desde o início do ano retomem um protagonismo despudorado com incidência na divida soberana Europeia.
A pergunta que se deve fazer, creio, é simples: estamos todos preparados para o futuro que nos espera sem o contributo das agências de “rating”, ou seremos complacentes o suficiente para continuar a ser vítimas de sociedades de “rating”, que vivem de um estatuto que claramente não merecem, independentemente do que nos possam dizer?
Subilnhado / negrito
do Bomsensoamiguinhos
Ricardo Sá Fernandes
Indignado
Critica o Estado da Justiça
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