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Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos

Bom Senso "É conservar uma Atitude Harmonizada em momentos decisão..., conflito..., possuir a capacidade de evitar a prática de acções ou actos impensados no intuito de posteriormente não se sentir embaraço, arrependimento..." Bomsenso

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Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos

01
Jan10

Presidente da República, Cavaco Silva, na tradicional mensagem de Ano Novo

bomsensoamiguinhos

 

Presidente da República

aponta motivos de

Preocupação Económica

 

 

 

O desemprego, os efeitos da crise económica, os gastos do país e o desequilíbrio das contas públicas poderão levar Portugal para uma "situação explosiva", afirmou o Presidente da República, Cavaco Silva, na tradicional mensagem de Ano Novo.
2010-01-01 21:34:08
 
 
Discurso de Cavaco Silva:



Boa noite,

No início deste novo ano, saúdo todos os Portugueses, onde quer que se encontrem, e desejo-lhes as maiores felicidades para 2010.

Há precisamente um ano, quando falei ao País, referi que 2009 iria ser um ano muito difícil.

Acrescentei, na altura, que receava o agravamento do desemprego e o aumento do risco de pobreza e exclusão social.

E disse também que Portugal gastava em cada ano muito mais do que aquilo que produzia.

Quando proferi estas palavras, não o fiz com um propósito político. Enquanto Presidente da República estou acima do combate político e partidário.

Falo aos Portugueses quando entendo que o interesse do País o justifica e faço-o sempre com um imperativo: nunca vender ilusões nem esconder a realidade do País.

Em nome da verdade, tenho a obrigação de alertar os Portugueses para a situação difícil em que o País se encontra e para os desafios que colectivamente enfrentamos.

Ao longo do último ano, o desemprego subiu acentuadamente, atingindo, no terceiro trimestre, 548 mil pessoas. Quase 20% dos jovens estavam desempregados.

A todos aqueles que, no último ano, perderam o seu emprego ou não conseguiram retomar uma actividade profissional, quero deixar uma palavra de conforto, mas também de esperança. Não percam a coragem.

Mas o desemprego não é o único motivo de preocupação.

A dívida do Estado tem vindo a crescer a ritmo acentuado e aproxima-se de um nível perigoso.

O endividamento do País ao estrangeiro tem vindo a aumentar de forma muito rápida, atingindo já níveis preocupantes.

Acresce que o tempo das taxas de juro baixas não demorará muito a chegar ao fim.

Se o desequilíbrio das nossas contas externas continuar ao ritmo dos últimos anos, o nosso futuro, o futuro dos nossos filhos, ficará seriamente hipotecado.

Quando gastamos mais do que produzimos, há sempre um momento em que alguém tem de pagar a factura.

Com este aumento da dívida externa e do desemprego, a que se junta o desequilíbrio das contas públicas, podemos caminhar para uma situação explosiva.

Portugal tem de juntar todas as suas forças para inverter esta situação.

Não podemos continuar a ser ultrapassados, em termos de nível de desenvolvimento, por outros países da União Europeia.

De acordo com os indicadores mais recentes, Portugal já baixou para a 19ª posição, estando apenas à frente de oito países da Europa de Leste que aderiram há poucos anos à União.

Tempos difíceis são tempos de maior exigência e de elevada responsabilidade. Para todos, é certo, mas ainda de maior exigência e responsabilidade para os detentores de cargos públicos.

O exemplo deve vir de cima.

O País real, que quer trabalhar, que quer uma vida melhor, espera que os agentes políticos deixem de lado as querelas artificiais, que em nada resolvem os verdadeiros problemas das pessoas.

É tempo de nos concentrarmos naquilo que é essencial, com destaque para o combate ao desemprego.

Não é tempo de inventarmos desculpas para deixarmos de fazer o que deve ser feito.
Estamos perante uma das encruzilhadas mais decisivas da nossa história recente. É por isso que, em consciência, não posso ficar calado.

Em face da gravidade da situação, é preciso fazer escolhas, temos de estabelecer com clareza as nossas prioridades.

Os dinheiros públicos não chegam para tudo e não nos podemos dar ao luxo de os desperdiçar.

Recordo o que tenho vindo insistentemente a defender.

Nas circunstâncias actuais, considero que o caminho do nosso futuro tem de assentar em duas prioridades fundamentais.

Por um lado, o reforço da competitividade externa das nossas empresas e o aumento da produção de bens e serviços que concorrem com a produção estrangeira.

Por outro lado, o apoio social aos mais vulneráveis e desprotegidos e às vítimas da crise.

É uma ficção pensar que é possível conseguir uma melhoria duradoura do nível de vida dos portugueses sem o aumento da produtividade e da competitividade da nossa economia.

O reforço da competitividade depende, desde logo, da confiança e da credibilidade das nossas instituições, nomeadamente do sistema de justiça e da Administração Pública.

Devemos apostar, por outro lado, em políticas públicas que promovam uma educação exigente e uma formação profissional de qualidade, que fomentem a inovação, que incentivem os investimentos das empresas no sector dos bens e serviços que concorrem com a produção externa.

Cerca de noventa e cinco por cento das nossas empresas têm menos de vinte trabalhadores.

Sendo esta a estrutura do nosso tecido produtivo, o contributo das pequenas e médias empresas é decisivo para a redução do desemprego e para o desenvolvimento do País.

Às instituições financeiras, por seu lado, exige-se que apoiem de forma adequada o fortalecimento da capacidade das pequenas e médias empresas para enfrentarem a concorrência externa.

Se o Estado tem a responsabilidade de garantir a estabilidade do sistema financeiro em períodos de turbulência, os bancos têm a responsabilidade social de garantir que o crédito chega às empresas.

Nos últimos tempos, temos ouvido muitos apelos para que o Presidente da República intervenha activamente na vida política.

No entanto, na lógica do nosso sistema constitucional, não compete ao Presidente da República intervir naquilo que é o domínio exclusivo do Governo ou naquilo que é a actividade própria da oposição.

Portugal dispõe de um Governo com todas as condições de legitimidade para governar, um Governo assente numa maioria relativa conquistada em eleições ainda há pouco realizadas.

O novo quadro parlamentar, aliado à grave situação económica e social que o País vive, exige especial capacidade para promover entendimentos da parte de quem governa, a que deve corresponder, por parte da oposição, uma atitude de diálogo e uma cultura de responsabilidade.

Os Portugueses compreenderiam mal que os diversos líderes políticos não se concentrassem na resolução dos problemas das pessoas e que não empenhassem o máximo do seu esforço na realização de entendimentos interpartidários.

Neste contexto, a difícil situação das nossas contas públicas lança um desafio de regime aos partidos representados no Parlamento.

Os custos da correcção de um desequilíbrio das finanças públicas podem ser dramáticos, como o demonstram os exemplos de outros países da União Europeia.

Importa ter presente que Portugal tem já um nível de despesa pública e de impostos que é desproporcionado face ao seu nível de desenvolvimento.

Assim, seria absolutamente desejável que os partidos políticos desenvolvessem uma negociação séria e chegassem a um entendimento sobre um plano credível para o médio prazo, de modo a colocar o défice do sector público e a dívida pública numa trajectória de sustentabilidade.

O Orçamento do Estado para 2010 é o momento adequado para essa concertação política, que, com sentido de responsabilidade de todas as partes, sirva o interesse nacional.

Não devemos esperar que sejam os outros a impor a resolução dos nossos problemas.


Portugueses,

Neste ano de 2010, iremos celebrar o centenário da República.

Vamos fazê-lo numa conjuntura que é de grandes dificuldades. Mas, precisamente por isso, temos de perceber que a nossa crise não é apenas económica.

É, também, uma crise de valores.

Há que recuperar o valor da família. O esbatimento dos laços familiares tem sido um dos factores que mais contribuem para agravar as dificuldades que muitos atravessam.

Devemos também valorizar a prática do valor da ética republicana. A ética nos negócios, nos mercados e na vida empresarial, mas também na vida pública, tem de ser um princípio de conduta para todos.

Temos também de restaurar o valor da confiança nas instituições e na justiça. Os Portugueses têm de acreditar que existe justiça no seu País, que ninguém está acima da lei.

Sei que a grande maioria dos magistrados se empenha, séria e discretamente, em fazer bem o seu trabalho.

Neste primeiro dia do ano, importa reafirmar o valor da esperança. Repito aos Portugueses o que lhes disse há precisamente um ano: não tenham medo.

Possuímos uma longa História de que nos orgulhamos, porque no passado não tivemos medo.

E aqui estamos hoje, um Estado democrático que faz parte de uma Europa Unida.

Aqui estamos hoje, em 2010, porque acreditámos em nós próprios e num destino chamado futuro.

Em nome desse futuro, temos de continuar a lutar.

O combate que travamos por Portugal é feito em nosso nome e em nome dos nossos filhos.

Eu acredito em Portugal. Por isso, continuarei a lutar pelo futuro desta nossa terra.

No meio de tantas incertezas, os Portugueses podem ter uma certeza: pela minha parte, não desistirei e nunca me afastarei dos meus deveres e dos meus compromissos.

A todos, um Bom Ano de 2010.
 
 
 
 
♦♦♦
 
Ver:
 
Bomsenso - Dívida Externa - Pensamento do Momento
 
 
SÁBADO, 3 DE JANEIRO DE 2009

 

15
Ago09

Gripe Espanhola matou tanta gente entre setembro de 1918 e abril de 1919

bomsensoamiguinhos

 

http://209.85.229.132/search?q=cache:gU82GrphNggJ:veja.abril.com.br/181006/p_116.html+h1n1&cd=1&hl=pt-PT&ct=clnk&gl=pt&lr=lang_pt

Medicina

Edição 1978 . 18 de outubro de 2006
 


Letal por natureza

Pesquisadores americanos descobrem por que o
 
 
Vírus da Gripe Espanhola
matou tanta gente

 

 

 

 

Giuliana Bergamo

Al Grillo/AP
 

Os pesquisadores Hultin e Taubenberger visitam o cemitério no Alasca onde encontraram amostras do H1N1 nos pulmões de uma mulher morta pela gripe espanhola

 


Pesquisadores americanos deram um grande passo na elucidação de um dos maiores enigmas da medicina do século XX – o que fez do influenza H1N1 um vírus tão letal, responsável pela pior pandemia da história, a gripe espanhola. Entre setembro de 1918 e abril de 1919, 50 milhões de pessoas morreram em todo o mundo, o equivalente a quase 4% da população mundial de então. Só no Rio de Janeiro a gripe fez 15.000 vítimas fatais em apenas um mês, entre elas o presidente Rodrigues Alves. "Com o tempo, formou-se a convicção de que o vírus matou tanta gente porque encontrou uma população abatida pela I Guerra Mundial, desnutrida, sem hospitais ou medicamentos adequados", diz o virologista Edison Durigon, professor da Universidade de São Paulo. Esse cenário facilitou, é obvio, a disseminação da doença. Mas o que se descobriu agora é que o H1N1, não importam as circunstâncias, tem mesmo um alto poder de destruição. Isso porque a resposta imunológica deflagrada pelo vírus é tão severa que o próprio organismo passa a atacar e destruir todas as suas células. O mistério de tanta agressividade, no entanto, ainda não foi totalmente desvendado. Falta entender quais os mecanismos bioquímicos envolvidos nesse processo.

No experimento levado a cabo pelos americanos, ratos de laboratório morreram apenas seis dias depois de infectados pelo vírus. Foi constatado que nos pulmões dos animais havia uma quantidade de vírus dez vezes maior que a encontrada nos dos camundongos contaminados com as versões mais comuns do influenza. Esse fato explica por que os doentes de 1918 morriam com os pulmões congestionados e enrijecidos. Sem oxigenação, ficavam tão arroxeados que era difícil distinguir o cadáver de um branco do de um negro. "A morte chega em poucas horas. Os doentes morrem sufocados. É horrível ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas", lê-se num relato médico escrito na ocasião.

 

Ao longo de cinqüenta anos, estudiosos de diversos centros de pesquisa peregrinaram pelas regiões mais geladas do planeta em busca de exemplares preservados do vírus da gripe espanhola. A primeira peça desse quebra-cabeça foi encontrada no vilarejo de Brevig Mission, no Alasca, onde, em cinco dias, 72 dos seus oitenta moradores sucumbiram ao H1N1. Em 1997, no cemitério local, os americanos Johan Hultin e Jeffrey Taubenberger encontraram fragmentos do vírus no cadáver exumado de uma senhora bastante gorda. A especificação aqui do biotipo da mulher é importante porque explica as boas condições em que as partículas do H1N1 foram encontradas – o acúmulo de tecido adiposo ajudou a preservá-las da ação do tempo. De posse das amostras do H1N1, os pesquisadores deram início à reconstrução do vírus. Graças aos avanços no campo da biologia molecular e ao desenvolvimento de seqüenciamento genético, foi possível reativar o H1N1. Hoje, essa amostra está guardada num laboratório do Instituto de Patologia das Forças Armadas, em Washington, nos Estados Unidos. Foi ela que serviu de base para o experimento com os ratos.

 

As últimas pesquisas com o H1N1 causaram alvoroço. Alguns especialistas aplaudem o feito. Outros, porém, mostram-se reticentes. O temor é o de que, ao desenterrar o vírus dos confins gelados do Alasca e usá-lo em experiências, a ciência tenha criado uma poderosa arma biológica. Além disso, o genoma do H1N1 está arquivado no GenBank, dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, uma espécie de biblioteca com informações detalhadas sobre o seqüenciamento genético das mais variadas estruturas. Ou seja, qualquer pessoa pode ter acesso às informações necessárias para a construção do H1N1. O outro receio é que deixem o vírus escapar do laboratório onde é estudado.

 

O risco de um acidente desse tipo vir a ocorrer é pequeno. Há duas décadas, os laboratórios onde são manuseados vírus e bactérias passaram a ter de contar com uma série de itens de segurança. Naqueles de níveis mais simples, o 1 e o 2, faz-se a análise de agentes infecciosos de baixa virulência e sobre os quais a medicina tem controle, como a Salmonella, a bactéria responsável por quadros de intoxicação alimentar. O influenza H1N1 está num laboratório de nível 3 de biossegurança, onde se trabalha com micróbios altamente patogênicos para o homem, mas contra os quais a medicina dispõe de algum controle. Nos de nível 4, estudam-se vírus como o ebola, em relação aos quais não há defesa conhecida. O acesso a esses centros é muito restrito. "Se, porventura, o vírus da gripe espanhola contaminar algum pesquisador, é fácil identificar quem esteve com ele e, assim, conter a infecção rapidamente", diz o infectologista Luiz Jacintho da Silva, pesquisador da Universidade Estadual de Campinas.

 

Há 146 tipos de vírus influenza. De todos, o H1N1 permanece o mais agressivo. Com o seu seqüenciamento genético, foi possível determinar que ele pulou diretamente de seu hospedeiro natural (as aves) para os seres humanos. O outro único influenza com essa característica é o H5N1, causador da gripe aviária. Recentemente, a iminência de um alastramento dessa doença entre seres humanos colocou o mundo de prontidão. O avanço das pesquisas sobre o vírus da gripe espanhola deve auxiliar na decifração do mecanismo de ação do H5N1.

 

Os pesquisadores americanos recriaram o vírus H1N1 em laboratório e infectaram ratos. Os principais achados dessa experiência foram:

A resposta imunológica deflagrada pelo vírus da gripe espanhola foi muito severa, o que levou o organismo dos animais à falência

Entre o primeiro e o terceiro dias de infecção, a quantidade de partículas do vírus nos pulmões dos ratos contaminados era 10 vezes maior do que nos dos animais infectados por outros tipos de vírus da gripe

As cobaias contaminadas pelo H1N1 perderam 13% do peso corporal em dois dias de infecção

100% dos ratos infectados pelo vírus da gripe espanhola morreram no sexto dia de infecção

Fontes: revista Nature, Edison Durigon, virologista,
e Luiz Jacintho da Silva, infectologista

 

Segurança máxima

Além do vírus da gripe espanhola, outros microrganismos altamente letais estão guardados em laboratórios de biossegurança máxima – de níveis 3 e 4. Nos laboratórios de nível 3, os pesquisadores usam máscaras com filtros de ar e o ar ambiente é reciclado no mínimo doze vezes a cada hora. Nos laboratórios de nível 4, eles vestem um macacão especial que isola o corpo do ambiente. Ninguém pode permanecer no local por mais de três horas

VARÍOLA
Em 1977, o vírus da varíola foi erradicado. No ano seguinte, porém, no laboratório de uma universidade inglesa, deixaram que ele escapasse pelos dutos do ar-condicionado. Uma pesquisadora morreu contaminada. Na época, não havia normas de segurança para o manejo de agentes infecciosos. Hoje, oficialmente
apenas os Estados Unidos e a Rússia têm amostras do vírus. Elas estão guardadas em laboratórios de nível 4

EBOLA
O vírus ebola mata 90% dos infectados em três dias, em média. A infecção causa hemorragia generalizada. Passados trinta anos desde que o ebola infectou humanos pela primeira vez, no Congo e no Sudão, a ciência descobriu muito pouco sobre ele. Ainda não se conhece seu hospedeiro, por exemplo. Amostras do vírus são estudadas em laboratórios de biossegurança de nível 4

SARS
Em 2003, o vírus causador da sars, a síndrome respiratória aguda grave, em apenas duas semanas fez vítimas em dezesseis países, sobretudo
na China. Em menos de um ano, 10 000 pessoas foram contaminadas e 774 morreram. Hoje, exemplares do micróbio estão guardados em laboratórios de segurança de nível 3, onde se estuda a criação de remédios contra a doença

Fontes: Edison Durigon, virologista, e Luiz Jacintho da Silva, infectologista

 

 

15
Ago09

Gripe A - H1N1 - Dr Leonard Horowitz fala sobre Vírus A fabricado em Laboratório

bomsensoamiguinhos

 

"From:
Date: 2009/8/14
Subject: FW:Gripe Suina.

To: bomsensoamiguinhos@sapo.pt

 

Ver antes que retirem do youtube!!!

 

 

 

 

 

Ver:

 

 

Vírus da Gripe Suína - Subtipo H1N1 - Perguntas e Respostas

http://bomsensoamiguinhos.blogs.sapo.pt/127658.html

 

 

 

29
Jul09

Bento XVI na Encíclica - com 82 anos de idade, publicou a 7 de Julho o “Caritas in Veritate” (“Caridade na Verdade”), com 150 páginas

bomsensoamiguinhos

 

O Declínio na Ética

 

“pode levar a que as leis do mercado colapsem”

 Tema apresentado pelo então cardeal Joseph Ratzinger num ensaio em 1985

 
 
Jornal de Negócios  Online
negocios@negocios.pt

 

O secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone, disse que a economia de mercado livre legitimizou a ganância, citando o filme "Wall Street", de 1987, e o seu protagonista, o investidor Gordon Gekko.

“O mercado da ganância substituiu o mercado livre”, afirmou hoje Bertone num discurso junto de senadores italianos em Roma. “A ganância é uma coisa boa, a ganância é correcta”, disse Bertone, citando uma das frases mais populares de Gekko no filme realizado por Oliver Stone, ao salientar o conteúdo da encíclica do Papa Bento XVI, que apela a uma nova ordem financeira.

O sumo pontífice, com 82 anos de idade, publicou a 7 de Julho o “Caritas in Veritate” (“Caridade na Verdade”), com 150 páginas.

 

As reflexões do Papa sobre o capitalismo foram escritas ao longo de dois anos e neste documento podemos também encontrar análises sobre as formas de sair da pior recessão desde a Segunda Guerra Mundial, salienta a Bloomberg.
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
                              

 

 “Quando o lucro se torna no objectivo exclusivo, se for produzido de forma imprópria e sem o bem comum como propósito final, arrisca-se a destruir a riqueza e a criar pobreza”,

escreveu Bento XVI na encíclica.


Bertone, que é o segundo maior responsável no Vaticano, sublinhou a mensagem do Papa aos legisladores italianos. Desde a década de 1970, referiu, as nações desenvolvidas “expuseram as suas economias reais aos caprichos das finanças” e convenceram os consumidores a gastarem além das suas possibilidades.

 

Em Novembro passado, o ministro italiano das Finanças, Giulio Tremonti, afirmou que o Papa tinha feito uma “profecia” num ensaio que escreveu quando era ainda cardeal.

 

Em 1985, o então cardeal Joseph Ratzinger apresentou um ensaio intitulado “Economia de Mercado e Ética”, onde referia que um declínio na ética “pode levar a que as leis do mercado colapsem”.

 

Dois anos mais tarde, Michael Douglas ganhou um Óscar pelo seu desempenho da personagem Gekko. A personagem acabou por simbolizar os excessos de Wall Street cometidos na década de 80.
 

 

12
Jul09

Gripe A - protecção pessoal - evitar contagiar e ser contagiado

bomsensoamiguinhos

 RTP

2009-07-10 20:28:25

 

 

Autoridades sanitárias
aconselham medidas de protecção pessoal
 
 
 
A Direcção-Geral de Saúde aconselha algumas medidas de protecção pessoal para evitar contagiar e ser contagiado pela Gripe A: são gestos simples que todos devem fazer e que já entraram, por exemplo, na rotina de uma dupla de apresentadores da RTP.
 

 

11
Jul09

Ficheiros Eleitorais - Nas mãos da Critical Software, de Coimbra

bomsensoamiguinhos

DN

11-07-2009

 

Recenseamento eleitoral
 
Empresa privada gere ficheiros eleitorais
 
 
Empresa privada gere ficheiros eleitorais
 
por JOÃO PEDRO HENRIQUES
 
 
A comissão Nacional de Protecção de Dados considera que é uma 'violação grave da lei' o facto de uma empresa privada, a Critical Software, de Coimbra, ter acesso remoto à base de dados do recenseamento, cuja aplicação informática criou.
 
O Governo garante segurança absoluta. Mas vai pedir uma nova auditoria à CNPD
 
"A Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD) permite-se ter dúvidas da existência de um cidadão com 136 anos."
 
Esta é, porventura, a tirada mais irónica do diagnóstico arrasador que a CNPD fez sobre a nova base de dados do recenseamento eleitoral.
 
O reparo em causa surgiu porque "foi detectado um 'eleitor activo' nascido em 1873".
 
A auditoria foi entregue na quarta-feira ao Presidente da República e na quinta-feira na Comissão de Assuntos Constitucionais. E o Governo já lhe respondeu, através de José Magalhães, secretário de Estado da Administração Interna: será pedida à CNPD que faça uma nova auditoria à base de dados.
 
Um dos factos mais criticados pela CNPD é o de uma cópia da base de dados do SIGREP (Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral) estar a ser mantida por uma empresa privada, a Critical Software, de Coimbra.
 
"Não há qualquer controlo de quem acede, a que dados acede nem para que fim", lê-se no documento da CNPD.
 
Que acrescenta:
 
"De nada adianta ter a base de produção salvaguardada e protegida se existe cópia desta mesma base de dados, detida por uma empresa privada, não controlada nem controlável".
 
Concluindo:
 
"Esta situação é uma violação grave da Lei de Protecção de Dados Pessoais, não se podendo admitir a utilização de dados reais de cidadãos para a o desenvolvimento de sistemas ou a realização de testes."
 
"Os dos reais utilizados pela Critical Software deverão ser imediatamente apagados."
 
José Magalhães disse ao DN que a Critical Software tem "os poderes controlados pela DGAI [Direcção-Geral da Administração Interna]".
 
Adiantando que agora a base de dados é mantida por uma única empresa enquanto antes "existiam 4600 bases de dados [freguesia a freguesia] geridas por milhares de empresas privadas, que nunca foram fiscalizadas pela CNPD". "Acabamos com essa fragmentação", garantiu Magalhães.
 
A CNPD detectou ainda vários casos de eleitores mortos cujo nome não foi riscado dos cadernos (o que falsifica os números da abstenção), a possibilidade real de um cidadão estar recenseado em mais do que um sítio (foi detectado um caso de duplo voto nas Europeias) e ainda a existência na base de dados de registos de menores de 18 anos.
 
Neste caso a CNPD ordenou a imediata eliminação dos registos, recomendação que o Governo acatou.

 

 

27
Jun09

Incubadora de negócios no Porto

bomsensoamiguinhos

 RTP

2009-06-27 13:55:40

 

Incubadora de Negócios
Porto

 

 

 

Está a nascer no Porto uma incubadora de negócios para empreendedores desfavorecidos. O projecto faz parte da rede Hub, que está instalada em 16 cidades do mundo e que é vista como o escritório do futuro, onde várias actividades partilham o mesmo espaço.

03
Mai09

Ensino Superior - Famílias portuguesas são das que mais pagam...

bomsensoamiguinhos
Ensino
 
Tese de Doutoramento
 
"O Financiamento do Ensino Superior - A partilha de Custos" 
Luísa Cerdeira,
Administradora da Universidade de Lisboa
 
 
Diário de Notícias
3-Maio-2009
 
Famílias Portuguesas
são das que
Mais Pagam pelo Superior
 
por CARLA AGUIAR

 

Portugueses gastam 11% do PIB 'per capita' para frequentarem a universidade, mais do dobro do valor de vários países europeus. Mas são os que menos apoios recebem face aos gastos com o ensino.

 

Tese de doutoramento revela que o superior é "elitista" e tem "sérias deficiências" de equidade.

 

Os portugueses são os que mais esforço financeiro têm de fazer, a seguir aos ingleses, para pagar uma educação superior, segundo um estudo que compara Portugal com dez países europeus mais ricos. ...

... a autora da tese, defendida há poucos dias, a considerar ao DN, que

 

"o sistema universitário português tem um pendor elitista".

  

A autora diz mesmo que existe uma "séria deficiência", no que respeita à equidade e à acessibilidade ao sistema de ensino.

 

Não só a maioria dos alunos inquiridos no estudo é de estratos de rendimentos médio (78%) ou médio/alto (12,5%), como "os pais dos universitários têm habilitações significativamente mais elevadas do que o do conjunto da população portuguesa com idade análoga".

 

Comparando os resultados apurados no seu estudo com o da OCDE "Education at Glance", de 2007, Luísa Cerdeira concluiu que "Portugal, no conjunto dos países abrangidos, apresenta o resultado mais desfavorável". Isto porque o desnível entre os pais de alunos universitários e não universitários é o maior nos dez países, sendo mais de três vezes superior, contra apenas um diferencial de 1,5 em Espanha, ou 1,7 em Itália.

  ...

O estudo identificou o custo médio anual total da frequencia no ensino público, estimando-o em 5310 euros. E concluiu que os alunos do ensino privado pagam mais 53% do que os do ensino público. 

 

30
Abr09

Vírus da Gripe Suína - Subtipo H1N1 - Perguntas e Respostas

bomsensoamiguinhos

  

Virus - Gripe Suína

  

Science Daily

 

This is an H1N1 strain of influenza A. (Credit: Dr. E. Palmer; R.E. Bates) 

Colorized transmission electron micrograph depicting the A/New Jersey/76 (Hsw1N1) virus, while in the virus’ first developmental passage through a chicken egg.
 
Cause Of Flu Epidemics Uncovered
 
 
ScienceDaily (Mar. 7, 2008) — The exchange of genetic material between two closely related strains of the influenza A virus may have caused the 1947 and 1951 human flu epidemics, according to biologists. The findings could help explain why some strains cause major pandemics and others lead to seasonal epidemics.

www.sciencedaily.com/releases/2008/03/080304105825.htm

 

 

 

 

♦  

 

 

 

 

 Perguntas e Respostas

 

 

O que é a Gripe Suína?

 

A gripe suína é uma doença respiratória dos porcos causada por vírus influenza tipo A que originam surtos regulares de gripe nos porcos.

 

A maioria dos vírus isolados mais recentemente é do subtipo H1N1.

 

Os humanos podem contrair gripe suína?

Os vírus da gripe suína habitualmente não infectam o homem. No entanto têm ocorrido infecções humanas esporadicamente em pessoas em contacto directo com porcos.

 

O vírus da gripe suína é contagioso?

O vírus influenza A H1N1 suíno é contagioso e transmite-se de pessoa a pessoa, mas actualmente ainda não se sabe com que facilidade se dissemina.

 

Quais são os sintomas da gripe suína em humanos?

Os sintomas são muito semelhantes aos da gripe sazonal humana, com febre, fadiga, perda de apetite, tosse e dores no corpo e de cabeça. Algumas pessoas também podem apresentar náuseas, vómitos e diarreia.

 

Como se transmite a gripe suína?

A gripe suína pode transmitir-se directamente dos animais às pessoas. A infecção humana é muito mais provável quando existe um contacto próximo com porcos infectados, como em quintas ou mercados.

 

A gripe suína pode ser transmitida entre humanos?

Pensa-se que este vírus se transmite de pessoa a pessoa do mesmo modo que o da gripe humana sazonal, através da tosse ou espirros. As pessoas também se podem infectar ao mexer na boca, nariz ou olhos com as mãos contaminadas.

 

Quando é que uma pessoa com gripe pode transmitir a doença a outra?

 

As pessoas infectadas podem transmitir a doença até cerca de 7 dias após o início da mesma.

 

Como posso evitar ser infectado?

Neste momento ainda não há vacina contra a gripe suína. Há alguns cuidados que podem evitar a transmissão dos microrganismos que causam doenças respiratórias como a gripe e que podem proteger a saúde de cada um:

 

o   Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar e deitar o papel no lixo após usar;

o   Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, sobretudo após tossir ou espirrar; toalhetes com solução alcoólica também são eficazes;

o   Evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca;

o   Evitar o contacto próximo com doentes com febre.

 
 

Posso contrair gripe suína por comer carne de porco?

Não. Os vírus da gripe suína não se transmitem pela comida. Não se pode contrair gripe suína comendo carne de porco ou seus derivados.

 

Que devo fazer se acabei de regressar de uma zona do globo afectada pela gripe suína ou se tiver contactado com alguém infectado?

 

Se visitou recentemente uma área em que foram identificados casos de gripe suína, ou se tiver contactado com alguém infectado, é importante monitorizar cuidadosamente a sua saúde por um período de cerca de 7 dias após o regresso.

Desde que esteja bem, não é necessário isolar-se.

 

E se adoecer com sintomas de gripe após regressar de uma zona do globo afectada?

Se, nos cerca de 7 dias após o regresso, desenvolver febre alta acompanhada de um ou mais sintomas como tosse, dificuldade respiratória, dor de cabeça ou dores no corpo, náuseas, vómitos ou diarreia, deve:

 

  • Permanecer em casa e evitar contacto com outras pessoas para não disseminar a doença.
  •  Ligar para a Linha Saúde 24:

 

808 24 24 24

 

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www.dgs.pt/

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