Neste fase da história de Portugal,
seria indispensável que o país se encontrasse economicamente estável... bem estruturado... ter alguma capacidade para suportar os momentos difíceis que se avizinham ... provocado pela crise financeira que teve origem nos EUA... que com um efeito tipo dominó fez grandes estragos a nível mundial.
Contudo, lamentavelmente,
não soubemos aproveitar todas as oportunidades que tivemos ao nosso alcance nos últimos tempos.
Desde 1997
a dívida externa passou de 18,5% do PIB (produto internos bruto) para 89,6% em 2007...
É de facto preocupante.
Estamos a comprometer o futuro das nossas gerações
atendendo que provavelmente os nossos netos ainda sentirão os efeitos das dividas que deixámos para as gerações futuras.
Será que a maioria dos portugueses
- tem consciência das engenharias financeiras criadas por ilustres personagens que terão como consequência uma enorme factura?
- Factura essa que será entregue aos seus filhos e netos que estão agora a nascer?
Nos últimos anos tivemos
juros a taxas reduzidas como nunca...
No entanto,
em vez de o aproveitar para investir bem na educação, ciência, tecnologia, ... reestruturar a economia... relançar o país...
Gastou-se muito...
investiu-se muito pouco...
produziu-se menos do que seria possível...
Não temos propriamente o problema cambial que tivemos noutros tempos uma vez que estamos sob a protecção do EURO, mas temos outros problemas suficientemente graves... como é o caso da retracção no crescimento económico nacional.
Nos próximos tempos é inevitável que o desemprego aumente...
daí surgirão outros problemas sociais, de segurança, económicos...
que certamente serão resolvidos por ilustres personagens que ficarão para a história como aconteceu com o Rei D. João I, Mestre de Avis e a Ínclita Geração, como ficou conhecida a geração de Avis.
3 de Janeiro de 2009, 01:17
Anilady