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Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos

Bom Senso "É conservar uma Atitude Harmonizada em momentos decisão..., conflito..., possuir a capacidade de evitar a prática de acções ou actos impensados no intuito de posteriormente não se sentir embaraço, arrependimento..." Bomsenso

Bom Senso "É conservar uma Atitude Harmonizada em momentos decisão..., conflito..., possuir a capacidade de evitar a prática de acções ou actos impensados no intuito de posteriormente não se sentir embaraço, arrependimento..." Bomsenso

Auxiliar de Memória de Acontecimentos do Mundo onde Vivemos

03
Mai10

Mulheres Portuguesas Distinguidas no Brasil

bomsensoamiguinhos

 

O Brasil Assinala


Dia 30 de Abril

 


DIA NACIONAL DA MULHER

 

 

 

Este ano foram distinguidas 4 Mulheres Portuguesas

 

 

 

Em Portugal, nas últimas décadas do Século XX, as Mulheres sentiram o resultado de conquistas sociais femininas...

 

Hoje, apesar da maior participação da Mulher no mercado de trabalho... na esfera política... etc,

 

  • Quantas Mulheres no nosso país ainda sentem que Não existe Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres...?
  • Quantas Mulheres ainda abdicam das suas carreiras por se sentirem completamente responsáveis pela casa e pela família depois de cumprir o seu horário de trabalho?

 

Neste contexto

  • Quantas deixam de ocupar cargos de poder e prestígio que são ocupados por homens cuja casa e família está asegurada pela Mulher?

 

Há quem defenda e valorize as características femininas no domínio profissional como:

  • dinâmicas... motivadoras organizadas
  • excelente estrategas...
  • excelente gestoras do tempo...
  • excelente capacidade na resolução de conflitos e desafios

no entanto para que consigam atingir tais níveis... a mulher tem diariamente um duplo ou triplo esforço do que seria necessário.

 

Neste video da RTP

 

temos como exemplo

 

Quatro Mulheres

 

que com certeza ultrapassaram "n" desafios

 

mas nunca desitiram!

 

PARABÉNS

 

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Bomsensoamiguinhos

RTP

2010-04-30

08:39:08

Quatro Mulheres Portuguesas

Distinguidas no Brasil

O Brasil assinala hoje o Dia Nacional da Mulher. Vão ser homenageadas as figuras femininas de maior destaque. Este ano, entre as distinguidas estão 4 portuguesas.

03
Fev10

Rosa Lobato Faria, morreu ao 77 Anos

bomsensoamiguinhos

Público

02.02.2010 - 17:19

 

A actriz, escritora e compositora Rosa Lobato Faria, de 77 anos, morreu hoje depois de ter sido internada há uma semana com uma anemia grave num hospital privado de Lisboa. O seu editor na ASA e agora na PortoEditora, Manuel Alberto Valente, recorda-a como "uma pessoa extraordinária" e revela que Lobato Faria desejava publicar um novo romance este ano. Lauro António, realizador, frisa que "ela deixa uma marca forte no mundo do espectáculo e da cultura portuguesa".

 

A actriz foi internada há uma semana 

A actriz foi internada há uma semana (Mário Santos/Porto Editora)

 
Rosa Lobato Faria estava internada num hospital privado de Lisboa há uma semana devido a anemia e já há mais de seis meses que sofria de complicações devidas a uma cirurgia motivada por uma infecção intestinal. É viúva de Joaquim Figueiredo Magalhães, editor literário, desde 26 de Novembro de 2008.

O corpo de Rosa Lobato Faria vai estar amanhã de manhã na Igreja de Santa Isabel, perto do Largo do Rato, em Lisboa, onde decorrerá uma missa pelas 15h00, disse à Lusa um familiar. Depois da celebração, o funeral sairá para um cemitério de Lisboa, mas a fonte disse ainda desconhecer qual. Sendo que a actriz será cremada, os cemitérios de Alto S. João e Olivais são as únicas possibilidades em Lisboa.

"É uma grande dor e uma grande perda", lamenta Manuel Alberto Valente ao PÚBLICO, que editou o primeiro romance da autora - "Para além de ser muito bem escrito, trazia para a área da ficção essa marca poética muito forte de todo o trabalho dela" - e quase toda a sua obra desde então.

"Foi crescendo entre nós uma amizade muito grande. Eu era uma das primeiras pessoas a ler cada original que ela terminava. Tinha prometido entregar-nos brevemente o novo romance que queria publicar ainda este ano. Não sei em que fase estava da escrita desse romance, mas vou agora tentar saber junto da família."

Lauro António, realizador de cinema que dirigiu Rosa Lobato Faria em "Paisagem Sem Barcos" (1983) e "O Vestido Cor de Fogo" (1986), elogia a sensibilidade e a elegância da actriz, que "ao mesmo tempo [era] muito intensa ao nível das suas convicções e paixões". O realizador assinala ainda que "a imagem que se tinha dela correspondia muito à sua essência. Tinha uma beleza interior e exterior e uma certa serenidade – curiosamente aproveitei essa serenidade para lhe dar papéis em que era fria, distante, personagens um pouco hipócritas".

"E, não sendo uma feminista militante, tinha uma personalidade forte, e deu um bom retrato da mulher, ajudando a alterar a imagem da mulher em Portugal nos últimos 50 anos", sublinha Lauro António ao PÚBLICO.

O Ministério da Cultura manifestou, em comunicado, "grande pesar pelo falecimento" da poetisa e romancista, destacando que "a actividade que desenvolveu na área da escrita, fundamentalmente como autora de romances, mas também de poemas, contos, peças de teatro, argumentos para televisão e letras de músicas e, ainda, como actriz em filmes e séries televisivas constituem um legado que atesta a sua criatividade e extrema sensibilidade e que perpetuará como fonte de inspiração para novas gerações".

Da poesia ao romance

A escritora (poeta e romancista) e actriz nasceu em Lisboa em abril de 1932. O seu primeiro romance, "O Pranto de Lúcifer", foi editado em 1995, mas publicara já antes vários volumes de poesia - como "Os Deuses de Pedra" (1983) ou "As Pequenas Palavras" (1987). O essencial da sua poesia está reunido no volume "Poemas Escolhidos e Dispersos" (1997). Em 1999, na ASA, publica "A Gaveta de Baixo", um longo poema inédito acompanhado por aguarelas do pintor Oliveira Tavares.

Como romancista publicou ainda "Os Pássaros de Seda" (1996), "Os Três Casamentos de Camilla S." (1997), "Romance de Cordélia" (1998), "O Prenúncio das Águas" (1999, que foi Prémio Máxima de Literatura em 2000) e "A Trança de Inês" (2001). Escreveu também "O Sétimo Véu" (2003), "Os
Linhos da Avó" (2004), "A Flor do Sal" (2005), "A Alma Trocada" (2007) e "A Estrela de Gonçalo
Enes" (2007), além de ter assinado vários livros infantis. Os dois primeiros romances tiveram tradução na Alemanha e "O Prenúncio das Águas" foi publicado em França pelas Éditions Métailié. O seu último livro, "As Esquinas do Tempo", foi publicado em 2008 pela Porto Editora.

Como actriz, Lobato Faria integrou o elenco da primeira novela portuguesa, "Vila Faia" (1983), e trabalhou com Herman José em "Humor de Perdição" também como argumentista. Filmou com João Botelho ("Tráfico, de 1998, e "A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América", de 2003). Foi também dirigida por Lauro António em "Paisagem Sem Barcos" (1983) e "O Vestido Cor de Fogo" (1986). Estreou-se como locutora na RTP na década de 1960.

Escreveu ainda dezenas de letras para canções, muitas delas para festivais da canção. Entre elas o conhecido "Chamar a Música", interpretado por Sara Tavares
.

Notícia actualizada às 19h54

 

 


Sábado

02-02-2010

 

 

 

Rosinha, como lhe chamam os amigos, tem os tiques das meninas “bem”: dá apenas um beijinho, chama criadas às empregadas domésticas, refere-se aos pais como “a mãe” e “o pai” e acentua as palavras de forma nasalada. Apesar do ambiente onde nasceu, foi também uma rebelde: casou-se três vezes e encorajou as filhas a terem relações sexuais antes do casamento. E tornou-se actriz quando isso era malvisto no seu meio social. Hoje gosta, acima de tudo, de escrever romances, mas também poesia, letras de músicas – mais de 1500 – e telenovelas (Passerelle, em parceria com Ana Zanatti, e Telhados de Vidro, a primeira da TVI). Os quatro filhos, os 11 netos e o marido (Joaquim Magalhães), com quem vive há quase 30 anos, “são a única coisa realmente importante” e pela qual morreria.

Entrevista de Rita Roby Gonçalves
 
Gosta do tipo de humor do Aqui não Há quem Viva (SIC)?
Imenso. É uma série bem escrita, ao contrário de outras coisas que tenho feito. Nas gravações choramos a rir. Há cenas que só ficam gravadas à quinta vez, principalmente aquelas em que entra o Nicolau [Breyner].
Sente-se bem no registo de comédia?
Gosto de fazer comédia, apesar de um actor nunca perder a esperança de fazer um grande papel dramático, mas como não sou uma actriz por aí além...
Não se tem em grande conta como actriz?
Não tenho nenhuma preparação académica. Tudo o que faço é por intuição, logo aí não acredito nos meus dotes. Mas vou fazendo e vou gostando.
Foi uma menina “bem”?
Fui uma menina relativamente “bem”. O meu pai era oficial da Marinha e a minha mãe era filha destas senhoras que se percebe que são bem-nascidas. Não fui uma menina rica, mas tive uma infância desafogada. Em roupa gastava-se pouco, mas tínhamos uma mesa farta. Em casa tínhamos sempre duas criadas e uma cozinheira.
Onde nasceu?
Em Lisboa. Vivíamos num apartamento em Entrecampos e estudávamos no Colégio Moderno. A minha irmã era mais velha e mandava em mim. O meu pai estava ausente e quando regressava eu pensava que não gostava daquele senhor porque não o conhecia.
Ele era muito autoritário?
Sim, porque estava habituado a mandar. Às 13h almoçava-se e quem não estava não comia. O pai mandava e era assim que se fazia. Acho que não gostava muito de crianças, mas tratava-_-nos bem. Não era nada efusivo, nem isso se usava na altura.
E a sua mãe como era?
A mãe era meiguíssima. Com 13 anos fui para o colégio interno, o Instituto de Odivelas, onde fiquei quatro anos. Adorei, tanto pelo companheirismo como pela disciplina, mas acima de tudo pelo tempo que tinha para estudar. Adorava ser boa aluna.
Mas não ficava triste por estar longe da família?
Sim, claro.
Chorava à noite na camarata?
Pelo amor de Deus, fui educada para cumprir as minhas obrigações sem lágrimas. Uma choramingona é desprezível.
Era muito certinha?
Fumámos uma vez às escondidas e ficámos enjoadas. O importante era o companheirismo, nunca denunciávamos ninguém. As “chibas” eram mal--vistas. Aos domingos as visitas levavam bolos e nós dividíamo-los por todas, porque algumas não recebiam. Havia uma que guardava os bolos dela na mesinha-de-cabeceira para não dar às outras. Nós íamos ao dormitório durante o dia – o que era proibido – e comíamos-lhe tudo.
Havia muitas regras em sua casa?
Sim, à mesa, por exemplo. Esta coisa de os meninos se estatelarem no sofá não existia na altura. A menina sentava-se como deve ser ou então ia para o quarto. A minha mãe falava connosco em francês ao jantar porque para ela não saber falar francês era o mesmo que não saber comer a sopa.
Qual era a cor política lá de casa?
O meu pai era contra o Salazar, mas uma das coisas que me ensinaram é que era falta de educação uma senhora discutir política.
Teve muitos namorados?
Naquele tempo ninguém tinha muitos namorados. Era uma coisa que se fazia à distância. Na Figueira da Foz, onde vivemos nove anos, eles assobiavam e nos íamos à janela.
Entretanto, foi estudar para Coimbra.
Entrei em Germânicas porque sabia inglês e alemão. Odiei. O que queria era ser actriz, mas não me deixavam e, por respeito profundo pela opinião dos meus pais, não segui. Entretanto, casei-me e foi pior a emenda do que o soneto porque não podia fazer coisíssima nenhuma.
Casou-se apaixonada?
Não, que ideia! Não sou de paixões. Casei-
-me aos 19 anos porque se usava.
Onde se conheceram?
Tinha-o conhecido em Caminha. Era filho do visconde da Granja. Eu vivia em função do cinema e, como nos filmes, a minha ideia era ter uma saia enorme, cruzar as pernas e casar com o visconde da Granja.
Como foi esse primeiro casamento?
Ele tinha mais quatro anos do que eu e trabalhava na produção de vinhos do pai. Tivemos três filhos. O curso acabou-se. A ideia subjacente era a seguinte: ou és casada ou tiras o curso. E eu até nem gostava do curso. Fui viver para um solar em Amarante que fazia parte do meu sonho cinematográfico.
Como ocupava o tempo?
A princípio não fazia nada. Depois convenci o senhor de que aquilo não era nada, que ele devia ter um emprego. Como a mãe dele era de Évora arranjou-lhe um emprego lá. Fomos para Évora em 1955, na altura já tínhamos uma filha de 2 anos e eu estava com outro na barriga. Foi uma vida diferente: alugámos um andar e eu tive de aprender a cozinhar. Uma tia ofereceu-me o Pantagruel e salvou-me a vida.
Fazia tudo sozinha?
Tinha uma criada, mas era daquelas modernas que vão dormir a casa. De repente percebi que gostava de cozinhar, talvez herdasse o jeito de umas tias paternas. Agora tenho um neto de 16 anos que quer ser chef.
Teve de ir trabalhar?
Sim, vim para Lisboa fazer um curso de guia intérprete. Depois, voltei para Évora para preencher uma vaga que tinha aberto lá. Entretanto, separei-me.
O que fez quando saiu de casa?
Fui com os pequenos para casa dos meus pais, em Lisboa. Estive um bocadinho em casa deles e depois conheci uma pessoa com quem vivi 14 anos, que já morreu e é pai do meu filho Nuno.
A sua família reagiu bem à separação?
Não me chatearam nada. A família da parte do meu pai era conservadora. Depois divorciaram-se todos. Aos 25 anos resolvi arrumar as minhas ideias. Até ali tinha feito o que os meus pais achavam bem, aos 25 anos comecei a pensar pela minha cabeça. Foi um balanço. De um lado coloquei coisas como o carácter, a lealdade, a verdade. Do outro coisas tipo: a mulher tem de obedecer ao marido. E pensei: “Puta que os pariu.” Percebi que o essencial era pouca coisa, como ser leal comigo própria e viver como achava que devia viver.
Como é a relação com o primeiro marido?
Quase inexistente, mas muito boa. Eu tinha este conceito: não posso estar de candeias às avessas com o pai dos meus filhos. Ele é muito tímido, eu tenho muita lata. A primeira vez que nos encontrámos, dirigi-me a ele e disse: “Estás bom? A tua mulher está boa?” A partir daí tudo bem. Mas não vamos juntos para a praia do Meco.
Teve com os seus filhos uma relação diferente daquela que os seus pais tiveram consigo?
Muito diferente. Havia uma revista fantástica, a Life, que tinha tudo sobre bebés. Eu expliquei o assunto aos meus filhos a dar--lhes muitos beijinhos. Lembro-me de a Teresa [Sachetti] me perguntar se o bebé nascia despido: “Sem uma camisa nem nada?” Quando as minhas filhas namoravam, dizia-lhes: “Façam o favor de ir para a cama com os namorados, ninguém deve casar-se sem ir para a cama com um homem. Porque se as coisas correm mal na cama, é meio caminho andado para o casamento ficar estragado.” Não sou uma mãe convencional.
Os seus pais falaram-lhe sobre sexo?
Tive uma educação amputante desse ponto de vista e era preciso que me tivessem explicado. Eu era inteligente, teria percebido. Quando me apareceu a menstruação, estava a tomar banho de imersão e julguei que ia morrer porque nunca ninguém me tinha falado naquilo. Por outro lado esta educação fez com que eu tivesse uma infância de fadas.
Como foi a experiência da maternidade?
Não gritei, nem quis marido nenhum ao pé de mim durante o parto, porque era um assunto entre mim e Deus.
Acredita em Deus?
A minha mãe era católica e o meu pai ateu. Eu sou extraordinariamente crente, mas não sigo muitas coisas da Igreja. Acredito na reencarnação e que há espíritos do outro mundo que nos ajudam e acompanham. Eu amo Deus, ele ama-me e designou alguém para tomar conta de mim: um anjo que escreve os meus livros e que me acompanha.
Quando entrou para a televisão?
Em 1971 abriram um concurso porque uma locutora ia de licença de parto, só que ela decidiu trabalhar logo a seguir a ter a criança e eu fiquei sem o lugar. Comecei por fazer uns programas literários e acabei por ficar 15 anos. Havia regras ridículas: não podia dizer aborto, vermelho, divórcio e suicídio. Depois do 25 de Abril, os programas literários acabaram e comecei a fazer novelas.
Quando se estreou nas telenovelas?
Em 1982, na Vila Faia. Sabia que o Nicolau Breyner estava ligado ao projecto e então disse-lhe: “Se precisares de uma quarentona com bom aspecto, lembra-te de mim.”
Quando começou a escrever?
Comecei muito nova, mas senti-me um bocadinho bicho de jardim zoológico porque a minha mãe não resistia a contar às amigas. Então passei a escrever na cabeça sem passar para o papel. Depois de estudar literatura percebi que havia outros senhores que tinham o mesmo defeito que eu, chamados Camões, Antero de Quental, etc. Portanto, não tinha nada de me envergonhar. Recomecei a escrever. Só quando conheci o Joaquim [Magalhães, o actual marido] é que ele me disse que tinha de ter a humildade de publicar.
Qual foi o seu livro que vendeu mais?
Tenho a impressão de que foi Os Três casamentos de Camila S. Inspirei-me na vida da minha bisavó que casou com 12 anos com um homem de 40. Ela teve o primeiro filho aos 16 anos, o que me leva a crer que só começaram a ter vida sexual quando ela fez 15. Também sabia que no princípio do casamento ela andava no colégio e brincava com bonecas. Sempre achei isto bonito e horrível ao mesmo tempo.
Quando se separou pela segunda vez?
A 30 de Abril de 1975. Eu não era casada com ele porque a concordata não permitia. A segunda separação não foi nada frustrante, estava farta de homens até aos olhos. 
À terceira foi de vez?
Ele [Joaquim Magalhães] é uma pessoa extraordinária. Na altura não queria mais homem nenhum na minha vida, mas já estamos juntos há 30 anos.
A beleza foi um empecilho na sua vida?
A beleza foi um empecilho porque eu preferia ser vista como inteligente.
Foi difícil envelhecer?
Facílimo. A única coisa importante é a família. É a única coisa pela qual morreria.

 

07
Out09

Amália Rodrigues morreu há 10 anos

bomsensoamiguinhos

 TVNET

Amália


A Rainha do Fado

 

 

 

Faz hoje 10 anos que Amália Rodrigues morreu. Conhecida mundialmente, a fadista tornou-se na Voz de Portugal.  Rainha do fado ou a Voz de Portugal assim ficou conhecida.

Amália Rodrigues começou a carreira em 1939. Um ano depois já actuava no estrangeiro, em Madrid.

Tornou-se na primeira artista portuguesa a ultrapassar fronteiras.

Representou Portugal em todo o mundo. O fado é um símbolo da cultura portuguesa e Amália foi considerada uma das embaixadoras deste género de música.

Foi a programas de televisão em todo o mundo. Cantou em espanhol, francês e inglês.

Quanto a prémios perdeu a conta, foram centenas. A fadista tornou-se sem dúvida um marco para o mundo.

Amália Rodrigues morreu a 6 de Outubro de 1999. 

Para marcar os 10 anos da sua morte, é inaugurada, esta terça-feira, em dois espaços distintos de Lisboa a exposição ‘Amália, Coração Independente’.

No Museu da Electricidade, podem ver-se alguns dos vestidos que Amália usou, bem algumas das suas jóias. No Museu Colecção Berardo, estão as fotos, capas de revista, excertos de filmes e de actuações memoráveis que fez ao longo da vida.

Também a partir desta terça-feira está à venda ‘Amália – Coração Independente’. Um CD duplo que revela o melhor de Amália.

A Fonoteca de Lisboa exibe dez horas de filmes. ‘Amália: Uma Estranha Forma de Vida’, de Bruno de Almeida, abre o ciclo às 10h00.

A fundação Amália também tem preparada uma exposição original.

E ainda, Amália Hoje, o projecto que junta vários artistas em torno da diva do fado, dá concerto no Coliseu de Lisboa. 


 

10
Jun09

Portugal - Hino Nacional

bomsensoamiguinhos

 

 

 

 

 

 

 

Biblioteca Nacional Digital

Capa

 

Ficha Bibliográfica (visualização ISBD)
[567616]
KEIL, Alfredo, 1850-1907
A Portuguesa : Marcha / Musica de A. Keil ; Poesia de H. Lopes de Mendonça. - [S.l. : s.n., 189-]. - 1 partitura ([3] p.) ; 32 cm http://purl.pt/77
CDU 784.71(469)

 

 

 

purl.pt/77/1/cic-78-a_JPG/cic-78-a_JPG_24-C-R0100/cic-78-a_0002_2_t24-C-R0100.jpg

 

[3] [80 KB]

 

 

 

08
Mar09

Presidente da República - Cavaco Silva Termina Visita à Alemanha

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"É meu firme propósito continuar a fazer o que estiver ao meu alcance para que os portugueses residentes no estrangeiro e os luso-descendentes possam aumentar a sua participação cívica e política e reforçar os laços que os unem a Portugal",

 

afirmou o chefe de Estado, em Osnabrck, na Alemanha, durante uma recepção à comunidade portuguesa aí residente.
 

 

 

 

 

 

 

16
Fev09

Madredeus - O Pastor

bomsensoamiguinhos

 

Madredeus

 

O Pastor

 

 

 

From album Existir (1990)


Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia
Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria
.

 

 

09
Fev09

CARMEN MIRANDA - O QUE É QUE A BAIANA TEM

bomsensoamiguinhos

  

CARMEN MIRANDA
O QUE É QUE A BAIANA TEM
 
 

 

DoniSacramento
2 de Abril de 2007

 

A very rare document. This is the only segment left out of the Brazilian film "Banana da Terra" (1939). Nothing else survived the time. That's the first time Carmen Miranda ever appeared wearing a Bahiana outfit in a movie. Americans hadn't "discovered" her as yet. The original routine is shorter, this one has been edited. Enjoy!


~~~~~~~~~~~~~~~
 

 Um documento muito raro. Este é o único segmento que sobrou do filme "Banana da Terra" (1939). Nada mais sobreviveu ao tempo. Esta foi a primeira vez em que Carmen Miranda apareceu vestida de baiana num filme. Os americanos não a tinham "descoberto" ainda. O número original é mais curto. Este foi editado. Aproveitem!

 

 

 

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